Depois de três intoxicações alimentares, tomei uma decisão importante em minha vida, e cruel (considerando-se toda a paixão envolvida): vou tentar abandonar o camarão!
Tarefa difícil será cortar o crustáceo de minha dieta, afinal minha primeira opção em termos de comida é sempre qualquer coisa que tenha o dito cujo (empada, risoles, pastel etc.). Mas não é impossível, pois a partir de agora – e depois de mais um susto, vejo que é uma questão de RESPONSABILIDADE minha e para com os outros, que sofrem junto quando passo mal, tendo que me socorrer, me ouvir... me cuidar mais.
Não prometo que essa separação será definitiva, mas afirmo que “se é para o bem de todos e felicidade geral da nação”, digo ao povo que vou maneirar nos lagostins – mesmo contra minha gulosa e apetitosa vontade. Essa é uma atitude racional, como foi a tentativa de introduzir o iogurte diariamente no café da noite. O processo será a longo prazo, mas se dará!
Nunca tive alergia a camarão, mas como MUITO e então a probabilidade de dar uma 'm' ingerindo tal alimento tão delicado, de tão fácil rejeição estomacal, é altíssima. E foi assim que em 27 anos fui levando como pude: entre banheiros e chás de boldo, buscopans na veia e emergências de hospital... Para minha sorte, nunca tive nada na pele! – pelo menos disso ele me poupou.
Em todo mal-estar, um soco no estômago, um castigo divino – tratando-se de meu prato preferido. Cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é. Quanto a esse preço, passo a me questionar até que ponto vale a pena pagá-lo. Cansei de me auto-punir com um capricho tão gostoso, mas pequeno perto da maravilha que é se sentir bem. Só quando estamos mal é que valorizamos nossa saúde, como é boa a sensação de bem-estar.
Tarefa difícil será cortar o crustáceo de minha dieta, afinal minha primeira opção em termos de comida é sempre qualquer coisa que tenha o dito cujo (empada, risoles, pastel etc.). Mas não é impossível, pois a partir de agora – e depois de mais um susto, vejo que é uma questão de RESPONSABILIDADE minha e para com os outros, que sofrem junto quando passo mal, tendo que me socorrer, me ouvir... me cuidar mais.
Não prometo que essa separação será definitiva, mas afirmo que “se é para o bem de todos e felicidade geral da nação”, digo ao povo que vou maneirar nos lagostins – mesmo contra minha gulosa e apetitosa vontade. Essa é uma atitude racional, como foi a tentativa de introduzir o iogurte diariamente no café da noite. O processo será a longo prazo, mas se dará!
Nunca tive alergia a camarão, mas como MUITO e então a probabilidade de dar uma 'm' ingerindo tal alimento tão delicado, de tão fácil rejeição estomacal, é altíssima. E foi assim que em 27 anos fui levando como pude: entre banheiros e chás de boldo, buscopans na veia e emergências de hospital... Para minha sorte, nunca tive nada na pele! – pelo menos disso ele me poupou.
Em todo mal-estar, um soco no estômago, um castigo divino – tratando-se de meu prato preferido. Cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é. Quanto a esse preço, passo a me questionar até que ponto vale a pena pagá-lo. Cansei de me auto-punir com um capricho tão gostoso, mas pequeno perto da maravilha que é se sentir bem. Só quando estamos mal é que valorizamos nossa saúde, como é boa a sensação de bem-estar.
Chega de dar murro em ponta de faca! Isso é coisa pra louco...
*(minha mãe vai ficar feliz quando ler esse post. Mentalmente vai fazer um 'ufa!' aliviado)
Eu te entendo muito bem. Igual a você depois de 3 intoxicações tb tive que largar o camarão, o pior é que vez ou outra fazem algum prato aqui em casa com ele na receita e todo mundo me vigia pra não comer, sniff sniff, é triste a separação, mas não tinha mais clima. Mas as garotas camarão o médico falou que estou liberado (que besteira que falei, mas tá falado).
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