Dúvida cruel: o que pode e o que não pode se fazer na primeira transa com alguém? Tem regra para isso? Vale tudo? Como funciona isso? – será que é diferente para homens e mulheres? Pois bem, esse é o tema de uma matéria que estamos fazendo para o programa.
Toda vez que faço uma reportagem, claro que me questiono antes de sair às ruas entrevistando as pessoas, o que EU penso a respeito. E nesse caso, parei para refletir sobre como foram minhas primeiras vezes com os parceiros que já tive, como me senti quanto a esses ‘limites’, se é que existem.
‘A bem da verdade’ (como dizem por aqui) é que não acredito muito nessas convenções estipuladas de como se DEVE proceder. Sou a favor do amor livre, desde que haja consentimento, vontade, prazer. E o que um não quer, dois não fazem – na boa. Caso contrário é estupro, mas isso já é OUTRA coisa...
Nunca impus moral em meus relacionamentos e detesto julgamentos. NEM EU gostaria de envolver mais intensamente com alguém que pense que uma mulher é isso ou aquilo porque numa primeira ocasião juntos se entregou e fez mais do que, a seu ver, poderia. Essas coisas me irritam MUITO.
Fico puta ao ouvir comentários machistas desse estilo, pois são hipócritas, uma vez que os homens insistem para que certas situações aconteçam, e depois recriminam quem se deixa levar pelo tesão e aproveita ao máximo aquele momento. Nós, mulheres, nas vésperas do ano 2010, ainda sofremos com isso, entre tantas outras coisas.
Claro que, hoje, um pouco mais madura, penso que, quando se pode, talvez seja melhor segurar um pouco a onda, para curtir mais cada instante, sem pressa, afobação. Afinal, tem certas coisas que funcionam melhor com intimidade. Mas eu agir assim agora não implica preconceito algum, tampouco arrependimentos, e sim uma cautela para florear mais o relacionamento. Só. É bom evoluir, ter sempre algo novo e mais profundo para se fazer junto.
Não vou negar que já procurei algumas vezes seguir uma suposta ‘cartilha’ de mulherzinha e sair pra jantar, tomar chopinho numa primeira noite, e deixar para só um segundo encontro o sexo, mas não me dei bem fazendo isso. Juro. Em nenhuma tentativa fui feliz. E lembrando agora: já vivi paixões lindas com toda sede do mundo. Cada caso é um caso. E acho que quando se é afim, não é isso que vai ditar o sucesso de uma relação.
Se pensarmos que não vamos ter um futuro com determinada pessoa, é melhor curtir tudo o quanto for possível de uma vez só. Para que se inibir, podar-se? Esperar o quê? E mesmo que venha a ter um after, bom é que ela JÁ vai saber do que tu é capaz, de quão bom é estar contigo. Se não, foi prazeroso enquanto durou, e ponto.
Eu penso assim. Se é para ser, que seja BARBA, CABELO E BIGODE.
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