Maria Fernanda, uma grande amiga minha, já me disse algumas vezes (para eu NUNCA mais esquecer), que, às vezes, temos que dar graças a Deus por certas coisas que ele NÃO nos dá. Penso nisso direto (tanto, que a mula já mugiu a respeito outras vezes).
Por mais que queiramos algo, que o desejo seja forte, talvez não seja para acontecer, para ser “nosso” o que almejamos. O porquê saberemos depois, com o tempo – ele, que responde a maior parte de nossas perguntas na hora certa.
Houve cortes na minha vida este ano que passou: trabalho, amor, amizade, saúde, paz. Alguns eram previstos, outros previsíveis, mas teve os que eu não esperava e tampouco pretendia ter. Analisando, mal tive escolha ou decidi sobre os fatos.
Por que? – esse foi um questionamento recorrente e intenso em alguns momentos. A falta de um esclarecimento me levou pra baixo, fez-me desanimar, enfraquecendo-me. A possibilidade dar mais errado, assustava-me, mas "Já passou!", penso eu, aliviada.
Apesar de difícil, denso e pesado, não posso só reclamar de 2010. Tive Oportunidades marcantes, que, inevitavelmente, fizeram-me refletir sobre quem sou, o que busco, aonde vou e quero chegar.
Minha força foi medida nesse período; minha capacidade e limites, testados. E estou agora aqui, erguida, vendo um novo ciclo começar (e não ponho aqui o ‘re’ antes do verbo porque 2011 será diferente!).
Esse é o lado bom: a experiência que fica. Para tudo o que vier daqui por diante, estarei preparada! E não mudei totalmente ainda, o melhor ficou para “depois” (cenas dos próximos capítulos nos 364 dias a seguir). Aguardem.
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