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Tuesday, 31 March 2009

nunca te vi, sempre te amei


Esse título é a minha cara!

Sou a rainha de estar andando pela rua, ver algo que eu goste, parar, ficar olhando, e claro, fotografar. Depois saio divulgando por aí, mostrando para todo mundo, dizendo que adorei o trabalho, etc etc etc - bem meu! Normalmente o que chama a minha atenção e me conquista são graffiti e stencil, ou mesmo os meus amados fradinhos. Para quem não sabe o que são, vou explicar: fradinhos são aqueles blocos de concreto colocados na calçada, impossibilitando que carros subam no meio-fio.

Sou assim: me apaixono facilmente por arte urbana - recados dados pelos muros, intervenções que floreiam e dão um sentido e cor a coisas pelas quais passamos diariamente, repetidamente, mas sem repará-las pelo simples fato de serem somente funcionais, cinzas, tristes. Sou tão curiosa pelo assunto (jornalista, né?!) que acabei descobrindo um pouco sobre o autor de alguns de meus personagens preferidos de um Rio de Janeiro mais animado, bonito e criativo, além de outros artistas muito jovens que pintam caixas de energia, canos e... o que mais mesmo? Gostaria de descobrir.

Não os conheço de fato ainda, mas gosto tanto que em breve acho que poderei retribuir pela alegria que eles me dão quando ando pelas ruas e me deparo com sujeitos carismáticos como o monge, o casal de noivos da rua Jardim Botânico, a moça "mal-falada" de bocão sugestivo do centro e as baratinhas apaixonadas (da foto acima), que estavam no verso da entrada da estação da Glória do metrô, mas que infelizmente foram cobertas por um tom azul claro sem vida, depois de uma reforma. Não sei se vou sugerir aos meninos que criem algo mais 'hot', ou se incluo futuramente suas obras tal como são hoje no roteiro das maravilhas da cidade.

Só posso afirmar por hora que adoro poder ajudar quem está começando e tem talento de sobra para triunfar em sua área, e que provavelmente só precisa de um incentivo nosso, da mídia. E por que não também da iniciativa privada e do poder público, que deveriam financiar mais e melhor esse tipo de arte?! Alguns que começaram assim, hoje bombam Brasil afora! (vide os Gêmeos, que estão atualmente com exposição no CCBB daqui). Bom poder usar esse poder pro bem, embora acredite que a melhor propaganda do mundo ainda é o bom e velho boca-a-boca.

De olho: Viva a arte!

Monday, 30 March 2009

azar de quem sabe


Fico imaginando a seguinte situação: milhares de cartas são enviadas para um concurso qualquer desses cujo prêmio é algo grande, como a casa dos sonhos (equipadíssima por uma loja de eletrodomésticos), uma considerável quantia em grana que fizesse qualquer um parar de trabalhar (e ter seus parentes distantes retomando contato logo após saberem de sua fortuna), ou um salário mensal de no mínimo cinco algarismos (e vitalício), algo assim.

O sorteio não é ao vivo, mas televisionado. O diretor diz "gravando" e um apresentador de peso e voz pomposa é então coberto por uma cachoeira de envelopes voadores - brancos, amarelos, pardos. Três segundos e ele ergue o braço com o ganhador nas mãos. "Corta!". Tudo pára. As gatinhas que estavam fazendo chover dão trégua, desmancham seus sorrisos de 'comercial de margarina' e ficam desbaratinadas, sem saber o que fazer (sem direção - literalmente).

Em seguida vem a notícia inacreditável de que o infeliz do cinegrafista perdeu o foco, ou sei-lá-o-quê (e tenho certeza que deveria perder o emprego, pelo menos ao ver do remetente dessa correspondência que será devolvida à montanha de cartas que se encontra aos pés do simpático showman). Começa tudo de novo. E lá se foi a chance do dito-cujo, que de fato ganhou, ter sua vida mudada. Na sequência outro envelope é sorteado. Um nome é dito em alto e bom tom - esse sim pode ser considerado um sortudo.

Que situação! Ninguém além-estúdio pensaria que isso acontece. Injustiça? Me odiaria em não poder fazer com que pelo menos esse raio caísse duas vezes no mesmo lugar.

Sunday, 29 March 2009

a cara do sexo

Sabe aquela cara (que na verdade são 'caras e bocas', cheias de trejeitos, como uma careta) que os músicos fazem quando estão tocando seus instrumentos?! Pois é, estou produzindo uma matéria sobre "a cara do sexo" para o programa Zona Quente e lembrei disso. Sem excitação, fiquei imaginando se seria essa a cara deles durante o ato sexual.

Agora me pergunto em que momento poderia eu exteriorizar tais feições de prazer sem ser na cama (ou seja onde for). E os outros, que também não possuem uma válvula de escape como uma guitarra ou uma bateria? Passarei a observar mais. E, quanto à cara do sexo, será que ela pode ter vergonha?

Estou em busca de mais imagens de filmes (não pornôs) para ilustrá-la. Aceito sugestões de cenas. Esse material vai ao ar em maio ou junho desse ano no Sexy Hot (net/sky), ainda sem data prevista.

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passatempo

  • abrace seus amigos
  • acredite em si mesmo
  • ande mais com os pés descalços
  • antene-se
  • aplique o que você prega
  • assuma seus erros
  • beba mais água
  • beije na boca com vontade
  • conheça novas culturas
  • cuide-se com carinho
  • dance sem vergonha
  • diga mais 'sim' do que 'não'
  • durma bem
  • dê atenção às pessoas
  • entregue-se ao que ama
  • escreva cartas à mão
  • estude outras línguas
  • exerça a tolerância
  • exercite-se
  • fale e ouça mais 'obrigado'
  • faça muito amor
  • goze mais e melhor
  • leia mais livros
  • movimente-se
  • não limite seus sonhos
  • ouça musicas que te façam dançar
  • ouse
  • pense positivamente
  • permita-se
  • peça bis quando é bom
  • pratique o bem
  • prove diferentes sabores
  • renove-se
  • respeite a natureza e os mais velhos
  • reveja velhos conceitos
  • se beber, não ligue!
  • seja fiel, sincero e verdadeiro
  • siga a sua intuição
  • sinta o novo
  • sorria sempre que possível
  • subverta vez que outra
  • tenha calma
  • tire alguém para dançar
  • trabalhe com dedicação
  • use camisinha
  • vá mais ao cinema
  • viaje sempre
  • viva menos virtualmente

c'est fini!