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Wednesday 31 March 2010

vale ouro


É bem verdade que somos MUITO ligados – às tradições, História, raízes, família, cultura, entre nós. Não me surpreendeu a mobilização geral de um estado inteiro em função de um finalista do BBB 10 (mas poderia ser o que fosse...), afinal se tratava de um gaúcho. Patriotismo puro.

Desde o começo já torcia pelo Dourado, não é novidade. A mula até já rugiu a respeito... mas achava SINCERAMENTE que ele não iria ganhar. Não por qualquer incapacidade sua (bem pelo contrário!), mas pelo carisma unânime de Cadu dentro e fora da casa, que supunha sensibilizar mais o público votante. Pensei que a disputa seria mais acirrada, e que o resultado fosse outro, mais equilibrado.

Estava errada, não em meus sinceros sentimentos, mas na racionalidade de meu raciocínio. Inclusive fiquei chocada com a terceira colocação do carioca. Sobre isso, só consigo obter numa suposta união religiosa a resposta para Fernanda ("insossa") ter ficado em vice. Para a vitória, esqueci simplesmente que a força colorada estava com ele, EM PESO! E o Meni (no Deus), então, nossa! - teve até foguetório na Getúlio, pelo que me contaram...

Justiça seja feita: obrigada aos gremistas que também se movimentaram em prol do lutador. Provavelmente alguns outros tantos brasileiros não entenderiam tamanha importância deste ‘detalhe’, desse agradecimento, mas meus conterrâneos sabem do que trato. Foi crucial tal participação, pois metade do Rio Grande já não estaria com ele... Bom isso: rivalidade só nos campos!

Claro que sempre tem um ou outro xiita que vai deixar de apoiar o companheiro pela rivalidade futebolística de um Gre-Nal, mas acho que não foram tantos nesse caso. De repente seria pior se o candidato a R$ 1 milhão e meio tivesse afirmado ao vivo no horário nobre, e em rede nacional, que tinha votado na Yeda - AÍ SIM, tenho certeza que conquistaria mais inimizades que aliados, além fronteiras até. Outra coisa que só nós entendemos...

Essa união vale OURO! E é com orgulho que posso afirmar hoje (essa eu ouvi e achei ÓTIMA!) que o Colorado é campeão de TUDO, tudo MESMO – até do BBB! Só um detalhe: poderiam ter dado ao ganhador uma camiseta do centenário, DOURADA*, né?! Poxa, perderam um excelente gancho, mas ok... ele ficou bonito com a vermelha original, presente do Bolívar.

*assessoria, mais atenção! Pode me contratar, Marcelo. Sou ótima nisso e estou liberada.

Tuesday 30 March 2010

qua qua qua qua


Definitivamente não me agradam calças 'marreca' em homens altos. Tem que ser MUITO style a calça e o sapato principalmente (porque é TUDO num homem - vou repetir sempre!) para que qualquer combinação nesse sentido dê certo.

Curta, parece meio caipira. Não consigo desassociar a esse clichê. Fica brega, sei lá. Se ainda fosse no campo, faria algum sentido até, usar com com alguma botinha, formando um look meio "Zé da Grota", que, ok, NUNCA vai chegar a um lenhador (vamos combinar! Ai, ai... A-D-O-R-O!), mas é um combinação possível.

Acho que, no fundo, não tem nada a ver com o cara ser grande ou não, mas com o todo, seu perfil e estilo, num contexto e cenário. Ando é MUITO exigente com os homens, essa é a verdade... 'Shooting Duck' for me!

Monday 29 March 2010

um bolo só!


Faço das palavras compostas por Ivan Lins, conhecidas pela voz da cantora Claudia e, mais recentemente, remixadas na canção de Marcelo D2, as minhas:

“Deixa, deixa, deixa eu dizer o que penso dessa vida. Preciso demais desabafar”.

(afinal, vocês sabem: a mula ruge...!)

Hoje, o blog venceu sua primeira ‘etapa’, digamos assim, completando um ano de existência com mais de dez mil acessos. Isso quer dizer que, nos últimos 365 dias, cerca de 30 pessoas passaram por aqui diariamente. Estou MUITO feliz.

Não sei o que comemoro mais... a missão cumprida por mantê-lo diário (mesmo aos trancos e barrancos, com todos os atrasos de postagens possíveis em função de viagens – mas já atualizados, ainda bem), ter leitores fiéis que comentam, elogiam, manifestam-se sobre meus textos, meu estilo de escrever etc., ou a rica experiência de poder se expressar livremente, tendo um canal viável para isso.

Considero-me uma jornalista de sorte. Estou realizada com meu primeiro trabalho pessoal, em que posso me utilizar de todo meu conhecimento na responsável arte de informar para fins próprios – embora, tratando-se dele um veículo, o resultado seja socializado, compartilhado com todos que aqui estiveram, estão e vão estar. Ainda não ganho com isso, mas esse nunca foi o propósito... Fiz por vontade, por vocação.

Espero poder transmitir o melhor de mim nessas linhas que posto TODO santo dia. Gostaria de verdade que servissem para alguma coisa além leitura, dando sentido, motivação, sei lá. Já tive alguns bons retornos quanto a isso e, quem sabe ainda não possa contribuir mais e mais para um mundo melhor, de maneira bem ampla – do pessoal para o geral. Acho que estou fazendo minha parte, ou só o começo dela, pelo menos...

“Ou você está vivo e orgulhoso, ou está morto. E quando está morto, não se incomoda com nada”. Concordo com o pensamento do ativista sul-africano Steve Biko, pois estou sempre atenta, indispondo-me por diversas razões todos os dias, e satisfazendo-me com outras tantas. Somente estarei alheia e indiferente a tudo, dando-me por vencida, quando não mais estiver respirando e aí, então, me calarei definitivamente.

Essa é a ideia, meu projeto de vida. Obrigada por participarem disso comigo. E assim, inicia-se um novo ciclo... um pouco mais maduro, próspero talvez. Vamos escrever juntos essa história? Tem que fazer acontecer, e aí, já é meio caminho andado.

Sunday 28 March 2010

that's itt


Para o mundo que eu quero descer! Fiquei BEGE quando liguei hoje a TV e vi no final daquela (palhaçada de) entrega de prêmios dos melhores da televisão brasileira (*um parêntese: como, se ignoram os demais canais e só consideram os produtos e filhos da casa?) que venceu na categoria Música o grupo Calcinha Preta com o hit “Você Não Vale Nada Mas eu Gosto de Você”.

Nada contra eles terem ganhado (apesar de eu estar torcendo para “Shimbalaiê” da Maria Gadú), acho até que foi bem merecido o prêmio, porque a canção virou mania ano passado no Brasil inteiro. Em função da novela, e do carisma da personagem que embalava, caiu no gosto popular, colou que nem merda em tamanco. Minha surpresa foi mesmo em reconhecer um dos integrantes da banda.

'Seus cabelos continuam os mesmos; mas sua voz, quanta diferença'! Na verdade, estou brincando com o trocadilho da frase inversa, porque nem consegui ouvir qualquer palavra que ele emitisse, em função daquele playback tosco que não sei por que insistem em colocar, apesar de toda a infra que tem nos estúdios Globo para comportar tocar um trechinho que seja do forró com os instrumentos disponíveis lá.

Vamos aos fatos:

- Maceió, anos 90

Como minha família se mudou para lá em 1989 (excelente oportunidade para poder vivenciar a era Collor, 'onde tudo começou'), costumava passar as férias, de dezembro a março, na capital alagoana. "Rueira" que só eu, caminhava sempre no calçadão da orla e me enturmei com um grupinho de jovens que jogava vôlei de praia na Ponta Verde. Ficamos amigos e,com eles passei praticamente todos os fins de tarde daquele verão.

Um menino em especial me chamou a atenção de cara. Ele era cabeludo, saradinho, loiro, olhos mel... lindo! Fazia o maior sucesso com as meninas. Agora não lembro se estudava no mesmo colégio da minha prima, mas me recordo saber na época mais detalhes de sua popularidade. Empolgadíssima, tirei uma foto dele até, e mostrava depois para minhas amigas do Sul.

No final das contas, não ficamos. Eu me interessei por outro gatinho da turma, de Goiânia, com quem vivi um amorzinho de verão bem adolescente ao estilo Greasy (mas do agreste, claro!) [Risos]. A estação terminou e,
perdemos contato. Depois desta vez, em função da proximidade com vestibular, grana etc., passei a ir cada vez menos visitar os familiares no Nordeste.

Numa época em que não existia internet acessível, comunicação à distância só por correio mesmo - nem telefone era viável financeiramente falar. Por algum tempo, ainda escrevi para o namoradinho que arrumei, mas também não perdurou muito. E, acreditem, como é de praxe hoje nesses sites de relacionamento, acabamos nos achando na rede. Falamos bem pouco, verdade, mas legal isso de poder saber da pessoa, resgatar um contato, enfim.

- Rio de Janeiro, 2005

No auge da moda Orkut, pergunto ao pessoal de MCZ (sigla de Maceió, utilizada pelas empresas de aviação) sobre os amigos de lá, quem tinham perfil e tal e então Gisela me conta que o bonitão tinha virado cantor de forró e me passou um link para eu ver fotos recentes dele. Ok, por lá é supercomum curtir esse estilo musical (até eu já me aventurei duas ou três vezes em alguns shows do Baby Som e Mastruz com Leite, que bombavam anteriormente). Ou seja, compreensível o rumo que ele acabou tomando.

- Hoje

Depois disso, esqueci completamente o ocorrido e, só fui de fato me ligar que o Marlos fazia parte do Calcinha Preta agora, há poucas horas. Corri pro Google para me certificar que era ele mesmo e me deparei com zilhões de fotos dele e de sua esposa, que também é do grupo. Ele mantem as melenas e a cor dourada. Infelizmente, não posso dizer que segue com o mesmo charme que me agradava há mais de 15 anos, mas eu sou minoria pelo que vi na quantidade infinita de fã clubes que o rapaz possui.

Fiquei feliz pelo seu sucesso. Legal isso de poder ver que alguém que fez parte do seu passado, mesmo que rapidamente e de forma amena, esteja numa situação como a dele, tendo o reconhecimento mor de seu trabalho - no Faustão, que é, acredito eu, o que de melhor se pode oferecer hoje em termos de visibilidade à massa, seu público. Logo pensei na surpresa e alegria de alguns velhos amigos quando ficam sabendo de mim também... Faz parte.
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Aproveitando o gancho dos longos fios masculinos em função da vinda de Axl Rose ao Brasil, afirmo que ele e Sebastian Bach foram os maiores símbolos de toda uma geração de roqueiros cabeludos, que tinha ainda os morenos do Extreme, Jon Bom Jovi, Steven Tyler e o crespão Slash. Depois que vieram os pré-púberes Hanson na inércia de qualquer coisa que eles certamente nem sabiam do que se tratava.

Tenho que admitir que nunca fui muito fã dessa turma (com exceção do extremados, pois adoro “More Than Words”). Era muito mais ligada nos igualmente peludos Capitão Caverna, Chaka de O Elo Perdido e o consagrado Primo Itt da família Adams - esses sim, habitavam meu imaginário com mais intensidade devido a suas características cômicas, e sem as caras e bocas tão comuns no período, adotadas por esses ídolos juvenis da música. Dúvidas? - veja as fotos da época (são de chorar de rir!).

Em tempo: quanto ao curioso Primo Itt e suas madeixas, qualquer semelhança com o "amigo" famoso não é mera coincidência. Eca! Foi-se o tempo, né?! - os anos 80 já acabaram... (e há 20 anos, inclusive).

Saturday 27 March 2010

antes que seja tarde


(1h da manhã)
- Alô? Estou te ligando pelo seguinte: temos que ir a Cuba URGENTE. É sério, amiga. Daqui a pouco não vai mais ser como é hoje. A hora é agora, Grazi!

Não lembro ao certo, mas a prosa com a companheira  historiadora tomou esse rumo. O álcool entra, a verdade sai: a cada dia que passa, fico mais preocupada em não conhecermos in loco o mundo comunista como ele ainda (r)existe. E, no caso exepcional de Cuba, o reflexo de 50 anos de bloqueio econômico e um isolamento político nas Américas.

Temos que nos apressar, antes que percamos essa oportunidade. Acho que vale o esforço de tentar incluir nos planos desse ano. Depois, pode ser tarde... Fidel está pela bola oito e não é bom arriscar. Nem gosto de pensar no fim que se aproxima, mas é inevitável.

Já perdemos Praga, que seria excelente exemplo do que foi um dia a União Soviética – outro destino que tomarei em outra ocasião, numa próxima viagem à Europa (por que não?!), e Berlim Oriental. A exemplo da capital tcheca, hoje, o que podemos conhecer são essas cidades do Leste Europeu se adaptando aos moldes capitalistas, ocidentais.

Agora que comecei, quero ganhar o mundo, adquirir conhecimento, poder ver com meus próprios olhos aquilo que assisto pela TV, que leio nos livros. Meu objetivo é conhecer gente, falar, perguntar, trocar, e ter nessa aventura a melhor companhia e parceria possível.

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Aproveito a pauta cubana, para relembrar os 50 anos da famosa foto de Che Guevara. No dia 05 deste mês fez meio século que o fotógrafo cubano Alberto Díaz, mais conhecido como ‘Korda’, imortalizou com sua Laika o líder revolucionário.

A imagem, posteriormente reproduzida pelo artista plástico Jim Fitzpatrick no que seria os primórdios do copyleft, popularizou o busto do mito. A imagem de Che é a segunda mais conhecida mundialmente (só perdendo para outro barbudo: Jesus Cristo).

Já falei sobre isso em um post antigo, mas vou repetir: isso, numa época sem internet, de ainda quase nenhuma globalização... E consideremos ainda o fato de Che ser de esquerda, um contraventor, guerrilheiro, “criminoso”... Obama, por exemplo, teria que rebolar MUITO para obter tamanha popularidade e simpatia universal.

O Guerrillero Heroico, nome do retrato, não acompanhou a reportagem do jornal Revolución, para a qual havia sido feito, e ficou pendurado no estúdio do fotógrafo, junto a um do poeta chileno Pablo Neruda. Esse ‘anonimato’ durou até 1968, quando o italiano Giangiacomo Feltrinelli criou posters com a foto para divulgar o livro The Bolivian Diary.

*Viva la revolución:

Vocês sabiam que Korda não foi pago por este trabalho? Ele queria disseminar os ideais revolucionários do companheiro e preferiu não receber.

Friday 26 March 2010

passagem


R$ 2,80 + R$ 2,80 (ída e volta de metrô) = R$ 5,60 X 5 (dias úteis) = R$ 28

Se eu ir e vir a pé do inglês, por exemplo, economizarei o suficiente para fazer uma feira semanal bacana. Esses cálculos são a minha realidade de atual desempregada. Como tenho tempo, saúde e disposição, não custa fazer esse esforço – aliás, POUPA-SE.

Peguei-me ontem relembrando o período em que cheguei aqui no Rio de Janeiro, de vacas anoréxicas, quando tinha que fazer desse hábito uma obrigação porque não havia como ser diferente. Ou eu caminhava, ou comia – simples assim.

Não há exagero, nem auto-penalidade nisto, são apenas as prioridades que temos que nos impor devido à situação em que nos encontramos. Fazemos escolhas e a minha foi tirar férias e viajar a lazer (como não fazia há seis anos) e passar certo aperto agora.

Estou confiante que em breve esta página será virada, mas gostaria sinceramente de manter a rotina de caminhadas, porque só faz bem – para o corpo, mente e alma. Andar por aí proporciona ver pessoas, pensar na vida, respirar, movimentar-se.

Claro que queria estar mais folgada e poder manter o estilo de vida anterior, que conquistei com os estudos e trabalhando, mas por hora não dá. Mais dura que pau de tarado, tenho que me contentar em pelo menos poder pagar as contas e ter o que comer. O resto é o resto...

Thursday 25 March 2010

meu


O que mais me faz falta em não ter ‘um homem para chamar de meu’ não é o sexo (graças ao Lelo), nem atividades domésticas como trocar lâmpadas e consertos em geral (pois sempre se dá um jeitinho – eu mesma, ou pagando alguém), muito menos o seu dinheiro (porque não sou do tipo que dependeria financeiramente de um!). Simples: tenho que admitir que lamento não ter quem me ajude a carregar as compras do supermercado.

Poderia até dar um troquinho e ser auxiliada nessa tarefa por vezes da pesada, mas nada como ter um personal bofe que possa mostrar todo seu muque nessa hora, além de fazer companhia até em casa, claro (já sabendo que estaremos abastecidos para o que der e vier!). A parceria é algo que deixa saudade – não a de ninguém em especial, mas poder contar com determinada pessoa, ainda mais sendo ela a que amamos (ai, ai...).

Bom, enquanto meu lobo não vem, vou ficando com os braços bem fortes! - pelo menos isso...

Wednesday 24 March 2010

bar doce lar


Confesso que detestava até parar e, de fato, assistir. House foi "A" descoberta! Talvez tenha gostado por um motivo especial, pela proximidade com a realidade, por matar minhas saudades da loucura e paranóia alheia, das associações rápidas e certeiras, daquele olhar fulminante tentando dessecar a alma.

Os mais experientes sempre dizem que quando alguém implica conosco é porque gosta da gente (senão ignoraria, ou se afastaria – e não o contrário: ficar alfinetando, provocando, chamando a atenção, mostrando-se presente...). É então que entendo o Dr. Gregory e toda sua contradição.

Envolve por sua excentricidade. Manipula o que pode, quer SEMPRE estar no comando. É intenso e verdadeiro. E, quando uma brecha de sentimento é aberta, o coração transparece. Impressionantes as semelhanças. Parece que conheci personificada a inspiração de David Shore para o protagonista da aclamada série de TV norte-americana que dirige.

*Em tempo: será que tem Universal em dutch?

Tuesday 23 March 2010

de verdade


Uma grande amiga me falou algo esses tempos que não sai da minha cabeça (principalmente quando pinta um certo alguém, um fantasma do passado volta a assombrar, ou um conhecido se mostra afim): por que normalmente se aproximam de mim ‘enlatados’, do tipo ‘marrentos’, fake?

Pode parecer exagero, mas, depois do toque, fiz uma severa análise de quem andava entrando em minha vida, com quem estava me envolvendo, valorizando até... E tive que concordar que, em MUITOS casos, JAMAIS iria dar certo pelo simples fato de não ser real, de aquela ‘banca’ toda ser armada por fraqueza, insegurança etc.

Não importa. Sujeitos assim normalmente não são do bem, legais *(para mim, pelo menos), mas sim perda de tempo, energia desperdiçada, e, quando há mais envolvimento, certo aborrecimento inclusive. Não há explicação lógica e racional para esse interesse por eles, toda uma tendência a errar o alvo tantas vezes. Será que eu, inconscientemente, estava buscando isso? Não entendo, mas também não nego.

Ok, já foi, e NADA vai fazer mudar o que aconteceu (e nem quero, pois sempre vivi intensamente e, parece que aprendi a lição com os desacertos). Daqui para frente, vou ficar mais atenta aos sinais. Quero alguém de verdade, simples, que tenha humildade, que se doe... Quem não quer? Chega de homens tentando ser o que não são, que jamais vão se entregar por buscarem uma falsa superioridade e a aprovação dos outros. Tô fora.

Valeu, Grazi!

Monday 22 March 2010

preparada


O sucesso do prazer depende dos limites impostos (ou não), do que nos permitimos.

A partir do momento que ficamos livres de (pré)conceitos que normalmente podam sensações, desejos, atos e intenções, podemos ir além. Não temos a perder quando encaramos com naturalidade e tomamos isso em benefício próprio.

Não é egoísmo ir em frente e querer somente o que de melhor pode ser feito conosco, para nós. Cansei de priorizar o próximo, embora sempre tenha sido voluntariosa sob os lençóis. Aprendi a atender aos meus anseios, corpo, princípios – como penso certo ser.

Homem que é homem vai entender, gostar, entrar no clima e me desvendar – com toda fome, sede e gana necessárias. Fundamental é ter na cama quem é tarado por nós, quem se excita com o que nos permeia, pertence.

Cada um tem suas qualidades também – é importantíssimo considerarmos isso. Nem sempre se é bom em tudo, e se sacia toda a vasta gama sexual possível. Bom é quando podemos aproveitar o melhor de cada um, explorando ao máximo os momentos.

Vontade é tudo. Estar a fim, gostar do esporte, e arcar com a situação – troca, responsabilidade, e o depois, é essencial. Sentir-se envolvido é um grande passo a caminho do êxtase. E aí ele vem - inteiro, intenso, grandioso, sem pudores, liberto, forte, molhado.

Sunday 21 March 2010

escola


Como nunca havia assistido antes O Povo Brasileiro? Não me perdôo.

O mestre Darcy Ribeiro publicou dois anos antes de falecer a obra que deu nome, depois, ao excelente documentário produzido que citei (indignada comigo mesma). Aliás, se é para me culpar, agora é meu fim: nem o livro li ainda! Podem me apedrejar, sou ré confessa.

Também não concebo o fato de não termos fácil (e obrigatório curricularmente) acesso a esse tipo de material na escola e na academia. Fiz cadeiras de antropologia na universidade e não fui apresentada a esse título, por exemplo. Uma CRUELDADE com os estudantes esse distanciamento com nossas raízes, de forma geral.

Se João Goulart não tivesse sofrido o Golpe em 64, se Darcy tivesse sido governador do Rio em 86, ou se o seu projeto dos Cieps com Brizola tivesse de fato dado certo, teríamos hoje uma realidade completamente diferente e mais rica em termos de educação. Lamento essa falta de oportunidade, de visão, patriotismo, civilidade, noção.

Bom, sempre estamos em tempo de mudar... Então, para quem ainda não conhece, que mergulhe nesse mundo tão fascinante que é a NOSSA história. Direito, obrigação e conhecimento básico a qualquer habitante desse vasto território saber mais sobre nossas origens e cultura. Uma breve pesquisa no Google já ajuda.

Temos uma visão limitada de nós mesmos. Infelizmente, nossa dominação eurocêntrica fez com que não nos identifiquemos como deveríamos, não nos conheçamos por inteiro, porque as tradições indígenas e africanas não sobreviveram fortes ao massacre ocidental a nós imposto.

E, diferente do passado, hoje seguimos o modelo de sociedade norte-americana, cujos ideais capitalistas sobressaem a valores humanos e naturais. Ou seja, é com pesar que afirmo nunca ter havido de fato um olhar interior, como propunha Darcy em sua trajetória antropológica.

Em meio a tantos erros relacionados ao ensino, fico feliz em saber que nas escolas do MST os alunos aprendem seus conceitos e trabalham no método do educador Paulo Freire. Esses sim, terão contato com nossa verdadeira face, pois os objetivos são outros – como o conhecimento e o respeito para com a terra-mãe, por exemplo.

Àqueles que querem saber mais sobre O Povo Brasileiro, segue um link da TV Cultura:
http://www.tvcultura.com.br/aloescola/estudosbrasileiros/povobrasileiro/. No site do Youtube, o documentário pode ser visto dividido em diversas partes. Assistam, interem-se, conheçam-nos... prazer!

Darcy fez Escola, com letra maíuscula. Assim, quero ser estudante SEMPRE (no sentido mais longo e permanente que a palavra possa ter) . O próximo livro a ser lido, e um filme a ser sempre revisto será esse, o NOSSO: O Povo Brasileiro.

Saturday 20 March 2010

durante


Agora é assim: tudo pode ser classificado como ‘antes e depois’.

Estar dividida entre dois lugares, dois momentos, é a realidade. O pensamento me aproxima de meus sonhos e me leva ao longe em poucos segundos, mas me mantém lá por muito tempo. Sem corpo e alma juntos, não estou sozinha... Contagia.

Quero voltar ao ‘durante’.

Friday 19 March 2010

na contra-mão


Por vezes acho que seria melhor aceitarmos o curso da vida a ficar brigando feito loucos, tentando mudar o inevitável. Quando cegos, determinados em nossa razão, chegamos até a ver problema onde eles nem sequer existem.

Intuição é um dom, mas quando somos guiados por forças externas, provavelmente iremos nos afastar de nossa essência. De repente podemos até gastar nossas energias com questões desnecessárias, em que um diálogo substituiria uma batalha.

Voltar a obstáculos já superados, corroer antigas mágoas, tirar a casca de feridas do passado não é sadio, não dá espaço para que a vida prossiga, flua normalmente, como tem que ser. Dificuldades sempre iremos encontrar pelo caminho, mas que não façamos delas gigantes.

Quando lembro da Holanda, penso nos Moinhos de Vento, de Don Quixote e toda sua gana contra eles, sua imaginação fértil e falta de visão. Seria tão mais fácil se conhecêssemos de fato nossos verdadeiros inimigos... a ficar dando murro em ponta de faca, numa falsa insensibilidade.

Thursday 18 March 2010

salto


Quando estamos preparados? Tenho para mim que alcançarei meu objetivo quando sonhar em inglês. Espero não estar longe desse ideal – não pelo idioma em si, mas por atingir uma meta. Poderia ser holandês, francês... depende aonde se quer chegar.

Certa vez minha professora de italiano disse que se sentiu REALMEMTE uma cidadã italiana (ou uma brasileira morando na Itália – que seja...) quando passou a sonhar na língua deles. Foi mais forte que ela.

Comigo é assim, tomou conta. O salto é grande, a vontade nos eleva. Quero concretizar um sonho, estar nas nuvens. Estou estudando para isso, MUITO, sério, como nunca antes. Que seja como tiver que ser!


Wednesday 17 March 2010

orgulho ferido


Essa discussão toda sobre os royalties do petróleo do Pré-Sal fez meu pensamento voltar no tempo. Vendo o deputado federal Ibsen Pinheiro - PMDB/RS questionar o conceito de estado produtor dessa riqueza, lembrei (descompensada) pelo o que tantos gaúchos lutaram no passado. Talvez falte memória a ele, mas segue um refresco:

Como farroupilhas, fizemos uma revolução pois queríamos um estado com maior autonomia às províncias. Lutamos contra o governo federal, cujo modelo, imposto pela constituição do então imperador Don Pedro I, tinha caráter unitário. A Guerra dos Farrapos, que durou de 1835 e 1845, aconteceu por um descontentamento poítico e econômico.

Diferente da mineiração, cana-de-acúcar e cafeicultura, voltadas para a exportação, na Província de São Pedro, atendíamos exclusivamente o mercado interno, com charque para a alimentação dos trabalhadores escravos. Com o câmbio supervalorizado, sobretaxas e benefícios tarifários, o produto dos vizinhos Argentina e Uruguai eram mais em conta, o que causou uma competitividade desleal.

Não haviam medidas do poder central para defender o mercado interno de produtos importados mais baratos, uma proteção à produção nacional. O descontentamento era grande na ragião sul, onde as elites pecuaristas acabaram se revoltando com o governo imperialista, contra essa política fiscal.

Nossa revolução republicana não tinha originalmente um caráter separatista, mas, a exemplo da Província Cisplatina, a independência acabou sendo melhor caminho para que encontrassemos a paz e a prosperidade desejadas. E, inspirados pelos preceitos da Revolução Francesa de Igualdade, Liberdade e Fraternidade, influenciamos outros ocorridos em diferentes províncias do país.

A questão é: não se o pré-sal estivesse localizado no litoral do Rio Grande do Sul e tivéssemos a infra-estrutura para explorarmos esses recursos, consideraríamos isso uma propriedade nacional? Não sejamos hipócritas e deixemos os beneficiados ple natureza gozar de sua sorte. E mais: que os estados não produtores de petróleo sejam os compensados pela União pelo suporto prejuízo que temos por não estarmos nós em cima da faixa do ouro negro.

Podia ser qualquer um, menos um gaúcho o cabeça desse levante! Que cidadão é ele? Ok, é um infeliz representante nosso (e colorado ainda...), mas não responde pelo todo, MESMO. Pensei muito em nossa história, no que aprendemos, pelo o que sempre lutamos... e admito que fiquei com vergonha dessa situação, desse esquecimento de nossas origens e ideais.

Não fui hoje à manifestação proposta por Sérgio Cabral, mas quero deixar claro que sou CONTRA essa covardia que é dividir o dinheiro alheiro, oriundo de uma produção que não nos pertence. Considerando a necessidade atual do estado do Rio de Janeiro dessa arrecadação anual de R$ 5 bi que perderia com a aprovação dessa emenda polêmica, fica ainda mais feia a situação.

Bye bye Copa, Olimpíadas... moral, orgulho gaúcho.

Tuesday 16 March 2010

sem limites


Admiro pessoas que não ligam para algumas diferenças ou necessidades especiais, e não fazem disso um obstáculo para relacionamentos amorosos. Já convivi com casais que transcenderam isso e foram muito felizes no período que estiveram juntos. E admito que, para mim, não existem tais barreiras quando há amor, disposição, unidade, sintonia.

O exemplo mostrado atualmente em Viver a Vida é um bom estímulo para encorajar aqueles que ainda possam ter dúvidas sobre todas as possibilidades de se envolver com alguém que ande de cadeira de rodas, por exemplo – como é o caso da personagem Luciana. Com certeza ela pode (e vai) fazer Miguel, seu parceiro na trama, MUITO feliz e realizado.

Enfim, os dois se beijaram, e aguardo ansiosa pela cena da primeira noite de amor deles. Quero ver sensibilidade de Maneco e da grande emissora neste momento tão especial e importante. Acredito que será primeira vez a ser exibida na televisão uma história dessas, e, assim como eu, milhões de espectadores devem estar torcendo para que tudo ocorra bem.

E vai. Espero que na vida real também seja assim para os que na intensidade do amor se aventurarem. Vale a pena, seja como for. O interessante é que num caso desses, sempre será marcante e inesquecível, pois é singular, uma dança única, um exemplo de superação, entrosamento total. E é quando os pequenos detalhes fazem toda a diferença, movem moinhos, vencem barreiras.

Monday 15 March 2010

amor construtor


“Era uma casa muito engraçada, não tinha teto, não tinha nada...”.

Tão bom quando podemos comprovar nas estruturas de um imóvel o amor, união, parceria, quando se constrói junto um ideal, toda uma história. Isso aconteceu neste final de semana, quando vivenciei uma dessas vitórias palpáveis dos relacionamentos sobre as dificuldades e os contratempos.

Bacana é sentir que o clima entre as pessoas é refletido no ambiente e ampliado a quem lá vive. Se as pessoas são ‘astral’, não será diferente com sua morada, pois há sintonia, harmonia, cumplicidade. E em todos cômodos se pode sentir isso, em cada item da decoração que embeleza o lar, trazendo bons fluidos.

Quando for para ser, quero bem assim: grama no quintal, muitas plantas e flores, madeira, obras de arte, pé direito alto, escada, tijolos à vista, cachorros correndo... fresca, iluminada. Minha casa no Recreio (ou onde for) será meu templo sagrado, a morada dos deuses – onde a simplicidade e o bom gosto, aliados ao bem-querer, felicidade e lealdade reinarão absolutos.
E finalizo confirmando o dito popular de que o verdadeiro sentimento dá frutos, sejam eles materiais ou físicos, personificados.

Obrigada, Lygia e Álvaro, e toda família Cardoso, pela receptividade e carinho. Parabéns pela filha linda, amiga, e pela vida que construíram juntos. Posso dizer que praticamente ganhei outra família, com laços de afeto, e um grande exemplo a seguir, bonito e sólido.

Sunday 14 March 2010

o que ficou


por dentro (silenciosa)... uma semente.

Eu não suporto ver você sofrer
Não gosto de fazer ninguém querer riscar o seu passado
E o que passou, passou
E o que marcou, ficou
Se diferente eu fosse será que eu teria sido amada?
Por você, por você

A esses versos de Nando Reis, somam-se as intenções de Pablo Neruda sobre as cerejeiras - mas em qualquer estação, e com outra 'fulô'.

Saturday 13 March 2010

banho de creme


Uma viagem, um brinde, e tudo muda.

Frio, ressecamento, queimaduras... esses fatores detonam a pele de qualquer mulher! A ocasião não poderia ter sido mais propícia, pois a necessidade faz o ladrão e não tínhamos como evitar dar início a um tratamento de beleza. Agora é assim: passo creme TODOS os dias.

Hidratante no corpo, ok, é hábito já incorporado há anos na rotina do cotidiano, mas no rosto, quanta diferença! Higiene e vaidade andam de mãos dadas. O que o incentivo de uma boa marca, o valor de mercado do produto e a proximidade dos 30 não fazem? Pois é...

Cremes pra que te quero!

Friday 12 March 2010

different-colored-eyes


Em tempo: procura-se um gatinho!

Irlandês, branquinho, pelos tipo cinza... singular: com olhos de cores diferentes - como David Bowie, seu xará.

Telefone não basta. Quero email, foto de recordação, contato e não perder as esperanças de que o mundo dá voltas.

Thursday 11 March 2010

alô alô


Nossa, estou me sentindo uma extraterrestre incomunicável - a bateria do telefone de casa morreu e o nextel nem sempre pega... Estranho isso, pois há pouco tempo não se faziam tão indispensáveis tais linhas. Mas agora é assim: tem gente que não vive sem – o fixo e, no mínimo, um móvel!

Ok, acabei de voltar de férias – onde e quando tais aparelhos não faziam tanta falta, pois o que contava era o presencial (e certos contatos podiam ficar para depois). Já escrevi sobre isso dias atrás, concordando com Enriqueta de Liniers sobre esse momento, essa relatividade. Agora, porém, preciso de contatos!

O momento é de movimentação, de retomada. Quero o telefone bombando, como nunca antes (embora o celular seja mudinho...), mas de qualquer forma, que funcione! - pois vibra, como eu, quando recebo boas chamadas. Viva as oportunidades!

Wednesday 10 March 2010

contatos imediatos

Tenho comigo (e passo adiante) a máxima de que se existe a intenção de proximidade, as pessoas devem se tocar. Verdade. Experimente.

Seja numa conversa, ou em silêncio, descompromissadamente, ou numa pequena demonstração de afeto... não importa. Quando tocamos e/ou somos tocados, a situação fica mais intensa, é mais verdadeira, há intimidade.

Pude comprovar isso experimentando, desconsertando quem supostamente seria incapaz de se permitir um mimo, de tomar a iniciativa de chegar mais perto, ou pior: quem acha que não sabe amar, ou que não é amado. O objetivo é surpreender posivitamente. E os resultados sempre são excelentes.

Fico feliz em já ter ajudado muita gente assim, divulgando e praticando essa troca de energia que o toque proporciona. As mãos tem também o poder da cura. Aos mais estressados, fica a minha dica: uma massagem relaxante para acalmar os ânimos, amolecer os nervos de aço.

Queria eu aquietar e ser sossegada num estilo thai - com ou sem malícia (cada uma tem seu momento). Independente, ambas são uma experiência sensorial única. É físico, dá choque; com química, pega fogo... questão de pele. Faz revirar os olhinhos, sonhar até! Seria o MELHOR presente do mundo.

Tuesday 9 March 2010

enrolando a vida


Inacreditável a lentidão com que Viver a Vida acontece! Parece até ironia a comprovação, num pleonasmo brabo mesmo. Vamos combinar? Ninguém de fato vive a vida assim, sem que nada aconteça.

Só em novela mesmo... Duas semanas fora do Brasil e, ao assistir o folhetim pela Globo Internacional em Paris, vejo (chocada) que tudo está na mesma. Minto: o restaurante do Maradona foi incendiado - mas SÓ!

Luciana não ficou com Miguel, Helena não descobriu que Marcos a trai com Dora, Gustavo não transou com a prima, Betina não se permitiu uma noite de amor com Carlos, Jorge não percebe que Paixão e Susana quase se matam por ele, nada de Renatinha e Felipe se pegarem... e Ingrid seguem com seus “pitis”. Oh, chatice!

A dinâmica não funcionando como deveria, muito menos agradando. Se era para dar motivação um enredo e as histórias de superação, Manoel Carlos que me desculpe, mas, com essa embromation toda, não tá dando gosto (e vamos lá nós DE NOVO se repetir...) 'viver a vida'.

*A propósito, o Big Brother anda BEM mais interessante mostrando gente como a gente, bafões, intrigas, leva-e-traz.... É, lá na casa as coisas acontecem! A proposta é essa, inclusive - reality: a novela da vida real. Dá-lhe!

Monday 8 March 2010

às mulheres


Minha homenagem, e a do ‘cara lá de cima’, a todas nós que vivemos duramente os dias de hoje por bancarmos nossa liberdade, por pura opção de ser gente. Antigamente não éramos assim consideradas, pasmem. Fomos somente ganhar reconhecimento depois... e um dia para chamar de nosso no ano de 1910, durante uma conferência na Dinamarca, quando foi decidido que o 8 de março passaria a ser o "Dia Internacional da Mulher".

Mas foi somente em 1975, através de um decreto, que a data foi oficializada pela ONU. A escolha foi excelente, em homenagem às operárias de uma fábrica de tecidos da cidade de Nova Iorque que fizeram uma grande greve, reivindicando melhores condições de trabalho e equiparação de salários com os homens (que chegavam a receber até três vezes mais para executar a mesma função). Essas guerreiras foram reprimidas e morreram carbonizadas, trancadas dentro da fábrica que fora incendiada, num ato totalmente desumano.

Ser mulher é tudo junto - mãe, esposa, profissional, dona de casa, amiga, amante, e ainda ser especial, frágil, bonita, inteligente, interessante e tudo mais! Tem homem, inclusive que é mais fêmea que a gente, que nasceu do sexo feminino. Esses merecem nosso respeito porque OPTARAM por ser como nós, mesmo sabendo de todos os problemas que permeiam nosso ser, e toda a sor física e social da mudança. Nunca seremos totalmente iguais aos homens considerando-se hormônios, força, racionalidade... (ainda bem!) mas que haja justiça e coerência na vida, nas escolhas.

Parabéns a todas essas mulheres diferentes.

Sunday 7 March 2010

o fim do começo


Aproxima-se o fim, mas foi só o começo.

Daqui por diante, esse terá sido somente o primeiro passo dado rumo ao futuro, ao longe - com certeza.

Por hora, sigo de férias, mas sem descanso. Meu momento é agora: deixar a contemplação de lado e partir para a ação em busca dos sonhos.

Saturday 6 March 2010

asa


Pode até parecer piadinha pronta, zoando com o povo europeu sobre a falta de banho, mas é fato: eles fedem. E o pior é que acabaram se acostumando com esse cheio desagradável. Eca!

Em boate parisiense super descolada, da moda, o que mais bomba na pista, acreditem, é o “cc” alheio - encrostado naquelas axilas que não recebem um ventinho quase nunca. Primeiro achei que era paranóia, e, surpresa, cheguei a checar se vinha de mim aquele azedo, porque era muito forte e frequente. Não (alívio). Mas era demais, não parecia ser só de uma pessoa na volta... E provavelmente era de várias. Suspeitei de algumas MUITAS. NÃO foi implicância, e sim INSUPORTÁVEL (e dececionante, admito, ver tanta gente elegante, e interessante porca).

Como gaúcha que já viveu no frio, entendo o esquema de suar pela quantidade de roupa vestida, pela falta de respiração da pele etc. Sei que nem sempre podemos estar 100% cheirosos devido às circunstâncias desconfortáveis desse exagero todo no figurino, mas para sair à noite, tentar conhecer alguém legal, e até se sentir todo "tchan" é dose não achar necessário ter esse cuidado e higiene. Com todo aquele abrangente e moderno sistema de calefação não tem porque fugir do banho!

Por fim, não agüentamos o budum (aquele odor não se restringia somente a suor!). Nossa noite acabou mais cedo, e o medo da intimidade com franceses e seus vizinhos culturais só aumentou. A festa mesmo foi depois, em casa, debaixo do chuveiro, na banheira - com tudo o que tem direito! Fica a coragem, (e estômago) para a próxima, quem sabe...

Friday 5 March 2010

souvenirs


Poucos euros na bolsa, muitas bobagenzinhas que interessam, várias lembrancinhas e presentes para comprar... o que fazer? Surtar – não pode! ‘Ignorar’ acho que seria a melhor palavra, e reação perfeita para esse momento.

Faz de conta que não se viu, que não está barato, que se terá depois a oportunidade de comprar em determinado momento futuro, n’outra hora... (voltaremos! – lembra?) Pois é, tarefa difícil, missão QUASE impossível ficar alheia à tamanha tentação.

Cai então a ficha da realidade, assim que os cálculos para o último dia ficam complicados de fechar. Concessões tem que ser feitas para que tudo transcorra da melhor forma, saciando todas as necessidades, sem fome, sede, e com tranquilidade.

Sapatinhos e casinhas holandesas, pequenas torres e cinzeiros parisienses, t-shits com as idéias do lugar, camisinhas que falam por si só quanto a intenções e praticidade, UDs que animariam o ninho... TUDO o que não pude adquirir, vai ficar para a próxima(!) - na memória.

Au revoir!

Thursday 4 March 2010

a pressa


Sacre Coeur, Notre Dame, D’orsay, Pompidou, Panthéon, Place de la Bastille, Invalides, Sainte-Chapelle, Hôtel de Ville... é TANTA coisa, bastante informação, banho de cultura e História - da alienação religiosa, aos preceitos comunistas, passando pela finesse da nobreza francesa, à arte moderna e arquitetura high-tech contemporânea.

Definitivamente: três dias é MUITO pouco tempo para se conhecer Paris. O que não rolar agora, vai ficar para a próxima viagem... com certeza. Voltaremos (e com mais dinheiro, porque a capital francesa est trop cher!).

Ces't la vie.

Wednesday 3 March 2010

toda a diferença


Num lugar onde mal se pode mostrar o corpo, porque a roupa esconde tudo, o grande lance é apostar nos detalhes, nas cores e na maquiagem. Parece exagero, mas não é!

O rosto é a única parte que de fato aparece sempre, e esse é o provável motivo de as européias salientarem tanto seus olhos, bocas etc. Todo o resto está debaixo de as inúmeras camadas de tecido.

O pretinho básico e cores neutras e escuras como o marrom e o cinza predominam. Uma manta colorida, uma bota divina, um chapéu diferente... assim que se chama a atenção, diferencia-se em meio à multidão.

Ninguém quer ficar apagadinho, passar despercebido, mesmo que seja no rigoroso inverno europeu... (E mesmo os homens aderem à moda e procuram um estilo mais personalizado para agradar o atento e exigente público feminino)

Tuesday 2 March 2010

por enquanto...


You must leave now, take what you need, you think will last.
But whatever you wish to keep, you better grab it fast.
Yonder stands your orphan with his gun,
Crying like a fire in the sun.
Look out the saints are comin' through
And it's all over now, Baby Blue.

The highway is for gamblers, better use your sense.
Take what you have gathered from coincidence.
The empty-handed painter from your streets
Is drawing crazy patterns on your sheets.
This sky, too, is folding under you
And it's all over now, Baby Blue.

All your seasick sailors, they are rowing home.
All your reindeer armies, are all going home.
The lover who just walked out your door
Has taken all his blankets from the floor.
The carpet, too, is moving under you
And it's all over now, Baby Blue.

Leave your stepping stones behind, something calls for you.
Forget the dead you've left, they will not follow you.
The vagabond who's rapping at your door
Is standing in the clothes that you once wore.
Strike another match, go start anew
And it's all over now, Baby Blue.

Por enquanto é isso. Fim. Despedida.

Uma porta que se fecha, uma janela que se abre... Cenas dos próximos capítulos em breve - sem pressa, como tiver que ser. Mas uma coisa é fato: vejo flores em você. Quando acontece, simplesmente é - sem dúvidas, discussões, insônia, indiferença, medo. Acredite. Permita-se. Tenho certeza que teria muito a dar. E não estaria sozinha... (Sonho que se sonha junto é realidade)

Monday 1 March 2010

no mobile


Ficar sem celular nas férias é o paraíso. Claro que ficamos meio alheios à realidade, mas a hora é agora. E o número é mera lembrança quando divulgado para um contato posterior, além oceano.

Não há melhor momento para literalmente se desligar. Até porque nesse curto período de tempo o que mais vale é o pessoal – estar com elas de verdade, presencialmente, cara a cara, próximo o suficiente ao toque.

Reconheço que o telefone aproxima, e também ajuda a proporcionar esses encontros, a matar saudade dos que ficaram etc etc etc, mas vamos combinar que quando a gente quer, a gente faz acontecer, torna-se presente.

O bom de não usar o móvel é que estaremos sempre 100% no lugar, e com as companhias, sem dividir o instante com o pensamento longe, falando com quem não interessa agora.

Tão, tão distante só os sonhos.
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passatempo

  • abrace seus amigos
  • acredite em si mesmo
  • ande mais com os pés descalços
  • antene-se
  • aplique o que você prega
  • assuma seus erros
  • beba mais água
  • beije na boca com vontade
  • conheça novas culturas
  • cuide-se com carinho
  • dance sem vergonha
  • diga mais 'sim' do que 'não'
  • durma bem
  • dê atenção às pessoas
  • entregue-se ao que ama
  • escreva cartas à mão
  • estude outras línguas
  • exerça a tolerância
  • exercite-se
  • fale e ouça mais 'obrigado'
  • faça muito amor
  • goze mais e melhor
  • leia mais livros
  • movimente-se
  • não limite seus sonhos
  • ouça musicas que te façam dançar
  • ouse
  • pense positivamente
  • permita-se
  • peça bis quando é bom
  • pratique o bem
  • prove diferentes sabores
  • renove-se
  • respeite a natureza e os mais velhos
  • reveja velhos conceitos
  • se beber, não ligue!
  • seja fiel, sincero e verdadeiro
  • siga a sua intuição
  • sinta o novo
  • sorria sempre que possível
  • subverta vez que outra
  • tenha calma
  • tire alguém para dançar
  • trabalhe com dedicação
  • use camisinha
  • vá mais ao cinema
  • viaje sempre
  • viva menos virtualmente

c'est fini!