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Thursday 31 December 2009

pilha


Na mesma energia da boa tira(da)...

Vibrações - boas e prazerosas, por favor!

Que não nos falte força e pilha para buscar o que de melhor podemos ter, chegarmos no ápice, ao êxtase...

Esse é meu desejo (entre tantos outros).

Feliz 2010!

Wednesday 30 December 2009

deu!


O que tinha pra ser, já foi .

Está tudo pronto para o próximo, para que o novo venha, chegue, comece logo.

Em meio à correria, a contratempos, incertezas, pode-se até fazer aquela retrospectiva básica de como o foi o ano passado:

- Michael Jackson

Morre o mito. Uma grande perda, claro, afinal NUNCA mais alguém vai vender tantos discos como ele. Mas (NA BOA) não foi o fato do ano – pelo menos para mim, diferente do que disseram num canal de TV. Antes de seu falecimento, o polêmico astro estava aí, e muitos dos que hoje ainda choram em seu luto, não demonstravam que gostavam assim dele. Por quê? Valorização póstuma é uma pena, isso sim. Michael não foi o primeiro nem vai ser o último artista a morrer (ou se matar) em consequência da fama, de uma vida sem limites, de altos e baixos psicológicos etc.

- crise

O mundo se recupera de uma avalanche financeira. O Brasil sente os efeitos da marolinha, mas não afunda. Muitos reclamaram, mas poderia ter sido pior... NÃO foi. Lula é reconhecido lá fora mais que no próprio país que preside – normal, considerando-se o histórico brasileiro de desvalorização do que é nosso.

- Rio 2016

Pela primeira vez na História uma cidade da América Latina vai sediar o maior evento do mundo em 2016: as Olimpíadas. O país todo comemora esta vitória junto ao Rio de Janeiro. Vamos só ver se a cidade maravilhosa realmente assim estará para receber tamanha responsabilidade. Que agitem logo as melhorias para não se fazer feio – é uma corrida contra o tempo! Foi dada a largada...

- esporte

Ainda no quesito esporte, tivemos vitórias significativas este ano. Digo que o grande nome de 2009 foi César Cielo. O gigante das piscinas levou todas, não teve pra ninguém! – no Mundial em Roma, e no Open de Natação aqui Brasil.

Embora não estejam sob os holofotes da mídia (e isso implica o não reconhecimento do público), quem segue vitorioso é o pessoal da rede. Nossa seleção de voleibol masculino ganhou mais uma vez a Liga Mundial. Aliás, somos o país que mais venceu essa disputa. E nossas meninas também, são guerreiras: foram octa campeãs (invictas) no Grand Prix no Japão.

Infelizmente nem só de alegrias podemos lembrar o ano. Massa sofreu um acidente feio em julho e deixou o mundo inteiro preocupado. Ele já se recuperou e em 2010 volta às pistas pela Ferrari.

- saúde

Desde abril, a gripe suína matou mais de 12 mil de pessoas mundo afora, criou moda, mas já passou pelo que parece. Em função de o inverno estar atingindo agora o hemisfério norte, não estamos mais em alarde por aqui. Embora ainda esteja infectando pessoas principalmente na Europa central e Oriental, a pandemia está em declínio. Essa boa notícia é da Organização Mundial da Saúde. Segundo a OMS, espera-se que até 2011 o vírus H1N1 seja totalmente combatido.

- online

A rede se mostra cada vez mais fundamental na atualização on time, full time dos acontecimentos. Sites-fenômeno como o Twitter, Facebook e Youtube colaboram não só para o lazer e entretenimento, mas também se mostram eficazes como canais de informação direta. É a consolidação do novo meio como um importante veículo de comunicação. Um bom exemplo foram as denúncias de violência no Irã, feitas pela web desde junho, quando Mahmoud Ahmadinejad “venceu” as eleições no país. Essas postagens driblaram a censura ditatorial existente e mostraram ao mundo a repressão às manifestações de oposição realizadas por lá.

Detalhe: nós, brasileiros, somos o povo que mais acessa a internet. Aproveite seu tempo online e informe-se.

- política

Termina a era Bush. Foram necessários 220 anos e 43 antecessores, desde o primeiro, George Washington, até que os Estados Unidos elegessem seu primeiro presidente negro, Barack Obama. Sem dúvida esse foi o mais importante acontecimento político do ano. Não por ele ser negro, mas pelo o que ele representou. Começou o ano bem, levou o Nobel da Paz por seus esforços no reforço à diplomacia internacional e cooperação entre os povos - justamente o que não se viu no final desse ano, agora em Copenhagen, foi ESFORÇO e COOPERAÇÃO com as questões climáticas mundiais. Na minha opinião, como governante da (ainda) maior potência do planeta, terminou o ano mal. Sim, ele também pode decepcionar...

- mau tempo

Por falar nisso... O (tão em alta) aquecimento global dá as caras como nunca antes em manifestações naturais e trágicas, matando diversas pessoas e deixando outras tantas feridas, desabrigadas. Vimos muitas catástrofes aqui no Brasil e no mundo. Diante disso volto a perguntar: como tão poderosos governantes podem continuar ignorando esse fenômeno? E mais: como conseguem dormir tranquilos enquanto isso acontece, sendo que eles podem HOJE ajudar o futuro? O encontro realizado agora em dezembro para tentar definir soluções para este problema terminou sem determinações contundentes a respeito. Alguns países se comprometeram a colaborar diminuindo a emissão de gases na atmosfera, mas nada substancialmente eficaz.

- nove

Como mais um final de década, esse ano foi cheio de comemorações, mas ficou marcado mais pela dificuldade. É hora de mudar, de inovar, renovar, de pensar no futuro – daqui pra frente. Chega! Deu pra ti, 2009. Que o ano novo dê as caras logo.

*Talvez possa ter esquecido de algo(s). Manifestem-se.

Tuesday 29 December 2009

matrioska


Sempre associei aquelas bonequinhas russas coloridas, de madeira, à figura de mãe, a um contexto de família. Fui saber qual seu o seu real significado, e, ao conhecer um pouco mais de sua história, tive a certeza que acertei quando escolhi esta imagem para ilustrar meu post de hoje.

Uma das ‘lendas’ sobre a origem desse souvenir é a de um escultor que fez uma boneca tão bonita que decidiu leva-la para casa e lhe deu o nome de Matrioska. Todas as noites, antes de dormir, perguntava a ela se era feliz. Certa vez, ela respondeu lhe pedindo um bebê. Tocado, esculpiu uma menor, serrou a maior, e a colocou dentro dela.

Na noite seguinte, a mais nova também lhe pediu uma criança. O senhor fez então uma terceira ainda menor e a guardou em seu interior, como já havia feito anteriormente com a outra. E isso se sucedeu até que, ao terminar de fazer uma última, ele desenhou um bigode nesta, garantindo que fosse homem. Assim, não iria lhe pedir um filho.

(Na maioria das vezes, diferente de pai,) Coração de mãe sempre cabe mais um, impressionante! E eu, só tenho que agradecer por receber a visita da minha, que vem passar o réveillon comigo pela primeira vez. Vou aproveitar ao máximo sua estada aqui para receber todo o 'colinho' necessário nesta época de tanta emoção e esperança.

Admito que o momento não poderia ser melhor, e estava precisando MESMO de mimos. Fim de ano, energia acumulada, muita correria, cansaço, incertezas para o ano que chega, e, ainda bem, a esperança de que tempos melhores virão. Nada como ter a mãe do lado para dividir com ela o que está acontecendo. Perfeito!

Ainda sobre o assunto, estou acompanhando a série de reportagens sobre adoção do Jornal Hoje, "Filhos do Coração". Fico INDIGNADA com tantos casos de crianças espalhadas pelo país, envelhecendo sem o carinho e o amparo básico de uma família. Culpa de uma (in)justiça lenta e incompetente por questões burocráticas.

Toda vez que vejo, emociono-me e choro, não adianta... e penso SERIAMENTE em colaborar para uma sociedade melhor, em dividir o que de mais bonito há em mim. Tão lindo o amor possível de se dar a quem tanto precisa. Instinto maternal fica à flor da pele - e que não seja só comigo... tanta gente que pode fazer sua parte!

Parabéns pela iniciativa de relatar essa situação no país. É desse bom jornalismo que precisamos.
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Um fato importante ocorrido em 2009, acredito que um dos mais importante para mim, foi a criação do mula ruge. Estreei como ‘escritora’, e só tenho a comemorar as mais de oito mil visitas, os comentários, manifestos, as cobranças sobre atrasos em postagens, e o incentivo da família e amigos – o que me deixa BASTANTE feliz.

Posso dizer que saí da 'casquinha', do armário, pois há anos não punha em prática algo que sempre gostei de fazer, e (modéstia à parte) fazia bem até. Sou esforçada, na verdade. Tento ler bastante, ficar atualizada, revisar o que vou publicar... embora por vezes acabe passando algumas coisinhas, que depois acabo melhorando.

Comecei enfim um projeto pessoal e isso é MUITO gratificante. Em exatos nove meses (uma gestação), pude amadurecer o conteúdo, escolher melhor sobre o que rugir, e como faze-lo. E esse é um ótimo balanço pra mim. Já me questionei sobre a (não) objetividade dele, sobre toda exposição envolvida, mas essa sou eu, e assim deu certo.

Só posso agradecer a quem acompanha os devaneios dessa mula aqui que vos versa. Espero em 2010 continuar a proporcionar textos de qualidade, que façam refletir, questionar, que acresecentem. Esses dias me deixaram um recado no Orkut dizendo que eu faço as pessoas se apaixonarem por mim pelo blog – que assim seja então...

Quando a gente faz o que gosta, é só alegrias! Agrega.

Monday 28 December 2009

simples assim


Assim como muito brasileiros, joguei na megasena da virada. Não tenho como ignorar a chance, mesmo que remota, de ganhar cem milhões de Reais. Arrisquei, né?! Se não apostar, aí sim é que não se ganha MESMO!

Imagina se eu acerto essa porr*? Nossa, é de enlouquecer qualquer um! MUITO dinheiro. Para pobres mortais como eu, é até difícil mensurar tamanha quantia. Em notas graúdas, não sei nem onde caberia... talvez nos sonhos somente. Quem sabe...

Já fui criticada diversas vezes por não ‘pedir’ direito, por me contentar com pouco. Por inúmeras vezes desejei ganhar apenas a quadra ou a quina nesses jogos. Nesse contexto, acho o valor a ser pago muito além do que eu imaginaria um dia ter nessa vida. Nem precisaria de muito, um "merré" qualquer já me ajudaria... e MUITO.

Não que eu não o queira e não fosse aproveitar toda essa grana da (minha) melhor forma... que fique BEM claro. Fala sério: com R$100.000.000 no bolso (opa, na conta!) NUNCA mais me preocuparia e pensaria em ganhar dinheiro. Só em revertê-lo para boas causas. Apesar da boa vontade, confesso que não consigo, ainda e por hora, me imaginar TÃO milionária assim.

Não sei nem como funciona quando se leva um prêmio desses, qual o procedimento a se tomar (mas aprenderia num instante - esse seria o menor dos problemas!). Num caso assim, não contaria a ninguém. Inventaria uma desculpa qualquer e sumiria por uns tempos. Não de forma irresponsável, mas subitamente SIM.

Como faço aniversário agora em janeiro, de repente daria uma mega festa antes de ganhar esse mundo. Sim, iria me mandar! – visitar todos os lugares que eu sempre quis conhecer. Detalhe: viajaria só com a roupa do corpo e levaria minha família comigo. Mas, primeiro, oportunizaria aos amigos uma noite inesquecível.

Sabe aquelas festas memoráveis, que ficam na lembrança de todo mundo por muitos e muitos anos? Pois é, bancaria isso! Música e ambientes legais, bebida gelada, comida à vontade, tudo do bom e do melhor... para todos os gostos. Adoraria ver todos felizes, de bem com a vida, (se)curtindo na boa. Motivos para comemorar não faltariam!

Sempre digo isso e me acham uma maluca, mas faria, de coração. Depois, aí sim, pegaria a estrada, os ares e mares rumo ao desconhecido. TANTA coisa para ver, aprender... Um bom roteiro seria o de ‘Um Filme Falado’, do diretor português Manoel de Oliveira. Conhecer os lugares pela ordem que a História nos apresenta seria fantástico! Ou então, por que não se inspirar em Julio Verne e dar um‘A volta ao mundo em 80 dias’?

São incontáveis as possibilidades... É dinheiro que não acaba mais! Aliás, sim: ACABA. Se mal administrado, um dia tem seu fim, como tudo nessa vida. Demoraria um tanto, claro, mas como 'dinheiro na mão é vendaval', e tratando-se de tantos zeros à direita, esse seria um furacão dos brabos, é melhor ir com calma, usar com cautela.

É muito dinheiro para se ter sozinho, então, depois de aproveitar um pouco, voltaria à realidade e montaria um projeto social autosustentável, na área de educação e cultura. Montaria uma rede de ensino fod*, pois acredito que só a boa instrução e formação de cidadãos tem o poder de transformação nessa sociedade.

Uma nova realidade, melhor, só é e será possível com homens de bem, livros, igualdade, oportunidades, prosperidade, tecnologia. Num sistema JUSTO, TODOS teriam acesso a esse preparo para o futuro. Um ciclo perpétuo, do pré-natal à terceira idade seria contemplado, com toda orientação possível para essa vida cruel contemporânea.

Esse seria meu legado ao mundo. Com meus R$2 investidos, mudaria a vida de muita gente – não dando o peixe, mas ensinando a pesar. Acredito e vou em busca das pequenas grandes simples coisas que fazem a diferença.
No meio disso tudo, rezaria MUITO para não me matarem, e tentaria não surtar, ou ter um ataque cardíaco com tamanha emoção.

Poder, enfim, realizar alguns sonhos é um fardo que nem todos conseguem carregar. Talvez nem beliscando alguns acreditem. Outros, movidos pela ganância, provavelmente fariam QUALQUER coisa para se tornarem ricos da noite pro dia. Por que as pessoas complicam o que é muito simples: ser feliz e fazer o bem? Ganhar na loteria pode ter diversos significados diferentes, depende do sortudo. Aliás, alguém('ns') vai começar 2010 como nunca imaginou antes!

* Ainda está em tempo de jogar... O resultado da megasena da virada todos conhecerão a partir das 20h do dia 31/12. O sorteio passará ao vivo na televisão. Boa sorte!

Sunday 27 December 2009

em ação


Atitudes valem por mil palavras.

Isso é fato. Uma amiga minha sempre dizia que os homens são aquilo que fazem e não o que dizem. Nunca duvidei disso. Passei então a avaliar como estavam agindo para comigo, nos relacionamentos, para saber se estavam MESMO afim.

Triste quando a gente comprova que toda a empolgação é da boca pra fora, porque seus atos não condizem com seu discurso. Bom é que a gente logo identifica a peça e corta o mal pela raiz , ou vai empurrando com a barriga, se for conveniente.

No âmbito social, político e histórico, digo que sou orgulhosa que existam pessoas que tomam a frente da situação e se expõem defendendo seus ideais. Foi isso que vimos há 20 anos, no dia cinco de junho, com o imortalizado ‘tank man’.

A premiada foto de Jeff Widener, da Associated Press, conhecida como "O Rebelde Desconhecido de Tiananmen", registrou o exato momento em que um jovem desarmado invade a Praça da Paz Celestial e se coloca à frente de uma fileira de tanques de guerra, impedindo que eles avançassem.

O momento do país era crítico. Estudantes estavam se manifestando há três meses, quando então foi intensificada a repressão com o uso da força. O governo enviou os tanques à praça de Tiananmen para dissolver os rebeldes. Estima-se que três mil pessoas foram mortas e mais de sete mil ficaram feridas.

Seu protesto na Praça Celestial de Pequim, em 1989, demonstrou ao mundo a insatisfação de um povo contra o Partido Comunista Chinês. Aquele homem solitário, jamais identificado, foi apontado pela revista Time como uma das cem pessoas mais influentes do século 20.

Para mim, um herói. Que em 2010, e daqui para frente, vejamos mais gente assim, em ação. Infelizmente, não foi o que vimos em Copenhagen esse mês. O que faltou? Justamente aquilo que o mundo precisa: atitudes. E eu também. Queria um homem desses em minha vida.

Saturday 26 December 2009

luz!


Muito ouvimos durante esse ano uma coisa que agora faz muito sentido para mim: estar com as lamparinas do juízo acesas. É época de reflexão, tempo de orar, agradecer, avaliar, exteriorizar sentimentos, pensar no passado, organizar o presente e planejar o futuro.

Hoje, arrumando a casa para a entrada do ano novo, passei por aquele processo que todos deveriam fazer para mexer com as energias paradas em nosso lar: pegar alguns itens que não utilizamos mais e doá-los. Com certeza vai ser mais útil a outro alguém que juntando poeira conosco, além de liberar espaço para que o novo chegue.

Desde que me separei, sempre priorizei minha casa. Esse ano, porém, estive voltada para o trabalho. Espero que depois do carnaval possa pensar novamente em florear meu ninho, com a segurança de estar tudo bem profissionalmente – que implica na questão financeira (e até na saúde, considerando a workaholic que sou).

Apesar do envolvimento laboral, num balanço posso dizer satisfeita que 2009 foi o ano de reunião familiar. Interessante isso de, por ser hoje adulta, ter o poder de mobilizar as pessoas. E foi isso que fiz. Em pequenos (mas GRANDES) gestos, agreguei parentes que estavam distantes, oportunizei encontros...

Acho que esse foi o melhor presente de natal que eu ganhei: ter recebido mensagens dessas pessoas, dizendo o quão bom foi termos reatado laços desfeitos pelo tempo. Agradeço muito pela graça de ter podido realizar isso, da luz que tive em tomar essa iniciativa. Só ganhei dando um pouco do amor que tenho em mim.

"Família é nunca abandonar!". Desde que vi isso num desenho, nunca mais esqueci (e repito sempre). Já tentei constituir a MINHA aqui no Rio, não consegui. Em função da distância, hoje, são basicamente meus amigos. Estou me esforçando para manter e reativar o vínculo de sangue, genético, porque hoje só depende de mim. E agora, sinto que é hora de voltar a pensar em ter a minha, de verdade.

O meu desejo para 2010 na esfera pessoal é que eu tenha de novo a oportunidade de montar o meu núcleo, poder me doar a uma relação e daí gerar herdeiros no futuro. Quando estamos distante dos nossos pensamos mais nisso, sentimos falta das raízes, ficamos mais suscetíveis a essa busca. Faz parte. E estou disposta. Falta só a outra metade(,) fundamental.

Que meu caminho esteja bem iluminado! Minha mente e minha casa, pelo menos, deverão estar, prontas para quando acontecer. Vou prepará-las, investir nisso. Só quero luz nesse ano novo! - para poder fazer tudo às claras, corretamente, consciente, com sorte. As lamparinas já foram acesas...

Friday 25 December 2009

sonho de menina


Esse ano a boneca mais famosa do mundo completou 50 anos. Barbie tem uma história longa, que ainda vai perdurar por muito tempo, de sucesso, luxo, evolução e críticas. A mais famosa delas, com certeza, faz jus às suas medidas que não condizem com o corpo de uma mulher de verdade.

Mas sua trajetória também teve muitos acertos, como a propagação de diferentes profissões daquelas pequenas entre as meninas numa época em que as mulheres eram apenas donas de casa . A boneca, que já foi professora, cantora, astronauta, veterinária, comissária de bordo e modelo, já foi vendida em mais de 140 países em mais de um bilhão de unidades.

Ela mudou muito nessas cinco décadas. Deixou de ser exclusivamente loira e passou a ter uma identificação com os esteriótipos de cada lugar. Hoje existem bonecas negras, ruivas, morenas, japonesas, com tatuagem, brincos, cabelos curtos, mechas, sardas etc. E ela não vem sozinha: tem namorado, irmãs, amigas, tem casa, carro, bicicleta, piscina, computador...

Barbie sempre esteve super na moda e em dia com a tecnologia, e ditou o comportamento durante esse tempo. No início, era um meio de mostrar como uma moça deveria se comportar, mas depois aderiu à contracultura, abrindo um mundo de possibilidades àquelas novas pequenas mulheres. E isso fez com que se tornasse o sonho de todas as meninas.

Quem foi criança nos anos 80, quando ela chegou aqui no Brasil, desbancando sua antecessora, a mais ‘rechonchuda’ Susi, sabe do que eu estou falando. Quem não gostaria de ter tido uma Barbie? Num passado próximo elas não eram tão acessíveis quanto hoje em função de estarem associadas primeiramente à alta-costura (e também porque naquela época não existia cartão de crédito, né?! – vamos combinar!).

Eu não posso reclamar, embora tenha demorado para ganhar a minha primeira, tive outras MUITAS depois, e as guardo até hoje. Não consegui me desfazer devido ao valor sentimental agregado. Por muitos anos elas foram a minha vida, onde eu exteriorizava todos os meus sonhos, minhas expectativas de vida. Faziam-me companhia em tardes solitárias em casa.

Minha grande parceria de brincadeiras foi a Fernanda, minha vizinha de porta. Montávamos verdadeiros condomínios, porque assim como eu, ela tinha várias bonecas estilosas, e como éramos criativas, conseguíamos badalar mais que a galera do desenho ‘A Turma da Pesada’. É verdade que muitas vezes quando acabávamos de montar tudo já estava na hora de ir para casa... mas valia a pena!

Bom, escrevi sobre isso porque fui escolher anteontem o que dar para a Nina, filha de um casal amigo, e não resisti: comprei uma. A mais baratinha, e de cabelos Chanel, porque sei que ela é nova demais ainda para brincar de Barbie, e provavelmente vai destruir seu cabelo, perder suas roupas, antes mesmo de a valorizar, criar histórias com ela. Não importa, quis lhe introduzir esse universo de encanto.

Como trouxe de Porto Alegre as minhas Barbies pro Rio, agora já tenho o que fazer com elas, com quem brincar! Interessante isso, podem surgir roteiros maravilhosos daí! O primeiro passo foi dado. E, na dúvida do que fazer com elas enquanto a Nina não cresce um pouquinho mais, de onde e como guardá-las, vou criar para elas nesse ano, próximo a minha janela, uma floresta naturista.

Vou unir o útil ao agradável, afinal, já estava querendo ter plantas aqui em casa (a Grazi vai me ajudar!). A idéia da comunidade alternativa é ótima, pois as bonecas estão todas peladas! – as roupas ainda tenho que recuperar na garagem da minha mãe... e isso é uma missão pra 2010 também. De tudo, adorei mesmo foi a idéia de brincar com a Nina!

*Ah, minha crítica à Mattel: por que nunca tiveram Barbies maduras? Não seria seu cinquentenário o momento apropriado para criar uma, ou um casal? Seriam os pais da Barbie, que bem poderiam ter o nome de seus criadores, Elliot e sua esposa, Ruth. Seria mais uma evolução super a ver com nossa época, em que as pessoas vivem mais e a 'melhor idade' já não são os 20 e poucos, ou os quarenta...

Thursday 24 December 2009

histórias de natal


“SE NA NOITE DE NATAL UM PRESENTE QUER GANHAR, PONHA A BUNDA NA JANELA, PAPAI NOEL VAI PASSAR!”

Diferente da ilustração ao lado, essa mensagem vinha originalmente acompanhada de um Papai Noel super bem dotado, mirando uma bunda na janela, contornada de adereços natalinos. Uma pena não ter guardado tão memorável cartão (com ele em mãos, provaria ao contar para meus netos sobre o feito de sua vovó ‘pornô’)!

Acredito que minha primeira grande história de natal foi em 1991, quando eu estava na quarta série. Desde cedo polemizando, gerei a maior dor de cabeça à minha mãe quando então pediram para a gente criar em grupo um Cartão de Natal, e eu acabei me espelhei num bem sacana que tinha lá em casa...

Essa referência era do tempo de minha avó ainda e circulava livremente por diversos natais, sem dramas e/ou moral, e por isso sempre agi com naturalidade ao seu conteúdo. Quando sugeri aos meus coleguinhas que o reproduzíssemos, JAMAIS pensei nas consequências que poderia ter, porque não via naquilo uma ofensa ou algo assim.

Eu tinha nove anos e a professora não falou comigo a respeito, simplesmente chamou minha mãe no colégio, mostrando o absurdo que eu tinha entregue a ela, e preocupada com o mau exemplo que eu estava dando aos outros. Imagino o que não deve ela ter pensado (mal) da mãe, que por sinal não me xingou, castigou, nem nada parecido.

Como uma mulher sempre bem-resolvida e pra ‘frentex’, ela apenas me contou o que tinha acontecido, explicando que certas pessoas não aceitam a sexualidade da mesma forma que nós. E que por isso (e somente POR ISSO) deveria ser mais cautelosa dali pra frente ao exteriorizar piadas com conteúdo sexual. Ela sabia que não tinha feito por mal.

Se há alguém que sempre me entendeu, foi minha mãe! Nada foi escondido ou omitido de mim nem na infância, nem na adolescência. Tenho certeza que essa sinceridade contribuiu para a cidadã que me tornei. A verdade, por pior que seja, é sempre a melhor opção. E essa noção é importantíssima na formação de qualquer criança. Deve ser a base de sua educação.

O que eu desejo a todo mundo? Que tenham boas histórias para poder contar para seus próximos, seja numa noite especial como a de hoje, em que nos reunimos para celebrar o amor - ou como, onde e com quem for. O que de melhor podemos ganhar e dar é carinho, pois gera felicidade. E isso só faz bem e dá o que falar.

Feliz Natal a todos! Esses são meus votos.

Wednesday 23 December 2009

altos e baixos



Não poderia ilustrar melhor esse post de hoje que com um tirinha do argentino Liniers. Quando decidi sobre o que escrever, já me veio à cabeça a idéia de achar alguma dele que se encaixasse perfeitamente à proposta. Sabia que encontraria a perfeita. Impossível ser diferente.

A vida é feita de altos e baixos. E, felizmente, quando podemos pensar que estamos numa pior, o destino mostra uma nova forma de enxergar e lidar com determinada situação. Pode ser que seja somente algo novo, desconhecido, e por isso assuste num primeiro instante. Mas calma...

Sempre lidei bem com essa sensação de frio na barriga. Passarei a encarar esse momento meu daqui para frente, e enfrentá-lo, como uma montanha-russa. E é justamente assim que é e TEM QUE SER: como uma superação, um desafio, uma aventura divertida e instigante.

Vida que segue (em espiral).

Tuesday 22 December 2009

misto quente


Não imagino há quanto tempo não brincava de algo semelhante! Salada mista é um daqueles joguinhos (nem tão) infantis que as crianças usam para criar situações com os amiguinhos – no caso, para se aproximar e dar beijos em seus pretendentes.

“Pera, uva, maçã ou salada mista?” – era assim que se dava a cada participante a oportunidade de escolher seu ‘destino’. No nosso caso, foi algo mais direto. Era o que se esperava de adultos que decidiram jogar a sorte oferecendo mimos no estilo tutti-frutti.

Confesso na infância não ter sido a mais habitué nesse tipo de atividade, não nego, entretanto, minha participação em algumas, mas sem lembranças significativas a respeito. Com certeza, o feito de ontem vai ficar muito mais marcado na memória do que qualquer outro.

Inacreditavelmente, como um colega mesmo me disse, eu NÃO fiz tantas coisas como as pessoas imaginam! É a tal da expectativa em cima de um currículo de experiências ‘sexuais’ um tanto invejável a muita gente, mas que não se afasta tanto de um standart sem grilos e satisfatório para uma mulher contemporânea.

Por mais que eu seja descolada (e sou mesmo), admito ter 'zilhões' de coisas a realizar ainda - das mais simples, às cabeludas. Existem outras tantas que JAMAIS ousarei executar, não por moralismo, mas por pura falta de vontade ou curiosidade. Normal. Ninguém precisa fazer de tudo para ser um expert em determinada coisa.

Acho que acabei não precisando recorrer
muito a esse ‘escape’ lúdico para conseguir dar início a minhas descobertas, saciar minhas vontades com o sexo oposto. Mas não perdi a magia infantil com que se encara uma primeira vez. Hoje, anos mais tarde, os limites são mais tênues e as fantasias mais abrangentes.

Se eu, que sou um tanto ‘caxias’, nesse sentido, tivesse que escolher entre dar um beijo triplo, ou numa mulher, e responder a uma perguntas intimidadora, adivinhem pelo o que optaria? Pois é, mas acabei experimentando novas sensações além da verdade. E assim perdi mais uma 'virgindade' possível.

Não mexeu comigo, mas valeu a bagunça, a confraternização entre amigos, no mais estilo esperado para quem lida com o que de mais quente existe por aí. Pra mim, sobrou prendas e faltou pretendente. O meu, ao menos. Seria melhor iniciar alguma coisa com quem se gosta, ou melhor: com quem gosta da gente (de verdade).

Monday 21 December 2009

quando acontece


Sou muito leve, um tanto solta, mas quando bate, fodeu. Bloqueio.

Quando me interesso por alguém, é impressionante como toda minha timidez vem à tona e por (MUITAS) vezes não consigo demonstrar minhas reais intenções em função dessa barreira imensa de expor sentimentos, desse medo bobo de rejeição, de me dar mal...

Já fui mais ousada. Hoje tenho fama de má (essa é "boa"! De onde tiraram isso? 'Friona' eu sou, eu sei, mas 'má' é fod*!). Queria poder voltar a ter toda coragem que tinha (ou era nonsense?) e me aproximar com mais naturalidade do carinha que sou afim, simplesmente investir, mostrar-me disposta, deixar transparecer um pouco, dar mole, espaço, abertura. Mas nem sempre consigo... droga! Olhar no olho é cruel nessas horas.

É mais fácil ser extrovertida no trabalho ou com amigos, onde nos sentimos à vontade, em ‘casa’. Sei que muitos desconhecem essa faceta minha “catita”, ‘na conchinha’, ou duvidam, porque me conhecem em OUTRO contexto, mas é: SOU TÍMIDA. Não gostaria de ser, é fato, mas acho que até toda expectativa sexual em cima de mim me fecha ainda mais. Eu não era assim, mas hoje parece necessário.

Ele se aproxima e penso que vou dizer algo especial, que meu abraço vai ser mais apertado, meu olhar mais pervertido, que vou dar qualquer pista, alguma chance, mas não. Deixo passar situações, confesso. E me arrependo e culpo por não fazer algo que colabore. Seria mais fácil se ELE ajudasse, se fosse recíproco e/ ou o universo conspirasse a favor. Seria pedir demais?

Passo a me questionar por que ele não vem, se é por não gostar de mim. Será que ainda não rolou porque ele também não acredita, não consegue ‘chegar’? Pode ser timidez também? Se acontece para ele, será que é mais difícil que para mim? De repente estou esperando muito e deixando tudo a cargo DELE, que pode ser um retraído como eu. Talvez, não sei.

Quando acontece, assim, a gente fica cheio de dúvidas, e de vergonha. Por que será?

Sunday 20 December 2009

monstra


Fim de ano e começamos a fazer uma avaliação de como foi 2009. E no departamento ‘saúde’, acredito que o que mais me incomodou esse ano, diferente dos outros – em que normalmente era a pele, foram os dentes.

Arranquei meus quatro sisos e, além disso, tive hipersensibilidade extrema, como nunca antes. Desde 2008 já estava sofrendo (MESMO) desse mal que me aflige principalmente nas sensações frias como tomar um sorvete, beber água gelada... essas coisas.

Péssimo até... tchan tchan tchan TCHAN! Achar para vender a nova escova da Sensodyne – e meus problemas acabaram. Adalgisa Coelho, minha excelente dentista, já havia me falado dessa novidade, mas até então não havia encontrado. Posso dizer que achei um tesouro!

Minha sensibilidade se deu ao fato de eu ser uma monstra, uma demolidora de escovas de dentes desde criança. Escovo (ou melhor, ESCOVAVA) MUITO forte os dentes, o que retraía a gengiva e fazia doer, pois a raiz ficava desprotegida, à mostra.

Mais de 20 anos agredindo a boca acarretou uma dor de dente hoje. Minha mãe sempre me alertou para o mal em fazer tão forte e acabar com as escovas antes do prazo normal de três meses para sua troca. A minha ficava toda “despentalhada” muito antes, sempre.

Vou fazer propaganda, porque está me fazendo um bem danado: a Sensodyne Esmalte Care tem o cabo flexível e por isso não reflete a força que coloco na base para a cabeça. PERFEITA para mim, que sou uma Mônica escovando os dentes.

Pensei na época em colocar uma plaquinha em frente ao espelho, para que TODA vez, antes de começar o processo, lembrasse de ter MUITA CALMA NESSA HORA e não exagerar na força – conselho de amiga/recomendação de minha dentista. Não preciso mais.

Hoje, ainda bem, já encontrei a minha solução na tecnologia dessa marca especial para quem tem esse probleminha. Não vou negar que sempre achei MUITA frescura esse lance de ‘dentes sensíveis’ que via nos comerciais, mas depois desse ano sei MUITO BEM o que é doer quando o gelado entra em contato com o dente... Ui!

Para que essa interjeição fique só na memória, no meu kit de higiene bucal ainda tem o creme (que eu sempre chamei de ‘pasta de dente’) e o anti-séptico sem álcool e com flúor especialmente desenvolvidos para pessoas com dentes e gengivas sensíveis. Estou bem equipada para esquecer dos dias ruins por que já passei.

Nunca vi monstra sensível, mas nesse caso, tudo bem... Pelo menos (e inacreditavelmente), o sorriso de uma está garantido! E como meus dentes sempre foram bonitos, mesmo sem ter usado aparelho, tá valendo mostrar mais o cartão de visita e acabar de vez com essa fama de má.

Saturday 19 December 2009

um grito


Na boa, se alguém que se diz jornalista, mas não sabe o que foi a Escola de Frankfurt, nunca leu um texto sobre Comunicação de Massa e desconhece quem foram personalidades como Claudio Abramo, Roquete Pinto e Assis Chateaubriand, EU é que não sou mais! Abdico desse meu título conquistado à base de uma universidade (se é que se sabe o que isso significa) – seja na graduação, extensão e pós graduação.

Embasados naquela aprovação absurda do TSF de que não precisa mais de diploma para exercer a profissão, muitos “colegas” sem formação, mas que estão na mídia sem nem saber fazendo o quê, além da determinação de serem famosos não interessa como, enchem o peito para se afirmarem profissionais da comunicação. Literalmente é o fim de carreira, da minha, nesse ‘jornalismo’ atual de (des)“iguais”.

É o assassinato do saber. Já havia comentado isso anteriormente, desde que saiu essa lei questionável e reprovada pela maioria dos racionais que consideram o fundamento do conhecimento e todo o seu poder em quem exerce a palavra. Mas agora, sofrendo na pele comparações de equivalência e então uma desqualificação de meu currículo, dou um grito – de independência, alerta, socorro, indignação e raiva.

Eu sou radical. Para mim, mesmo anteriormente, quem não tivesse estudado não poderia nem estar nos veículos por menores que fossem, assinando textinhos em blogs (que seja), falando em rádio ou estampando seus rostinhos como apresentadores de qualquer coisa. Esses sujeitos estão ali transmitindo o que não foi por eles elaborado, apurado, escrito – sobre assuntos que MUITAS VEZES ele não sabe nem do que se trata!

Cruel. Para que isso? Só porque ele tem um rostinho bonito? (e às vezes nem é) Ou uma voz aveludada? Não precisa, né?! Garanto que no mercado, saindo frescos da academia, ou já macacos velhos, formados e com anos de redação ou estúdio, diversos profissionais possuem os requisitos necessários e podem ocupar esses lugares. E com uma vantagem: com consciência, razão e conhecimento - isso, ninguem nos tira.

Ok, mas vão me argumentar falando da EXPERIÊNCIA desses aspirantes nonsense. Algumas estão no ar há tempos, inegável. Reitero minha posição a respeito ao passo que comprovadamente essas criaturas não sabem nem o que é um lead. Bom, isso é básico e se nem isso eles sabem, como trabalhar qualquer pauta, editoria ou fait divers que seja? Pois é, tem gente que mesmo com anos de TV AINDA não sabe o essencial.

Digo isso por vivência. Se alguém que trabalha o equivalente (e até mais) a uma faculdade e não aproveitou essa bagagem para saber o que fazer como JORNALISTA, não sei sinceramente o que está fazendo ali. Não dá para a coisa, enfim, é o que concluo. Só com aulas, disposição e orientação mudaria. Estudando. Mas quem nasceu pra tico-tico nunca chega a sabiá. E quanto a isso, não adianta nem gritar, no caso.

Quem aprovou tal determinação esse ano certamente não tinha noção das conseqüências desse ato, ou sim - e FODA-SE. Afinal, para que pessoas inteligente falando ao povo? Quanto mais nulidades transmitindo o óbvio ou o nada, melhor. É o que eles querem. É inegável. Protesto feito, sigo descontente, com um diploma e mais de oito anos entre livros e polígrafos, seminários e monografias, estúdios e redações, jogados no lixo em função dessa realidade injusta, insensata.
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Para ilustrar esse post utilizei-me de uma paródia (se é que isso é possível com obras de arte... Desculpem-me, posso estar cometendo aqui uma aliteração braba, mas essa foi a melhor definição que encontrei agora para descrever essa ilustração) do quadro de Edward Munch, O Grito.

Uni o útil ao agradável, pois já queria escrever desde o dia 17 agora sobre Os Simpsons, esses simpáticos e avessos personagens (norte)americanos. Eles conquistaram o mundo com seu anti-heroísmo e sarcasmo sobre essa sociedade capitalista. E isso já explica tudo.

Essa semana eles completaram 20 anos. E seguem dando o que falar, com frescor. Parabéns ao seu criador, o desenhista Matt Groening, por esta idéia maravilhosa (e controversa) de dar vida a essa família que reflete os efeitos dessa realidade ensandecida que vivemos por tabela.

Sucesso - eles estão por toda a parte, são e fazem arte! São perfeitos na sua imparidade. Adoro. A
mo a Lisa (e a chupeta da Maggie).

Friday 18 December 2009

bárbaros


Ontem pude comprovar minha predileção:

Os com carinha de bebê que me perdoem, mas barba num homem é fundamental! (e antes que se questionem: não, eu NÃO sou fã dos Los Hermanos, e por causa da Coca Cola, já deixei de acreditar em Papai Noel faz tempo! - que fique claro).

Gosto porque dá um toque todo másculo aos rapazes. Serve para nos atiçar, arranhar, incomodar... (no melhor sentido, certamente) E, por outro lado, reflete hoje ainda uma forma de protesto e abdicação aos padrões estabelecidos. PERFEITO.

Louco isso, pois a barba já foi símbolo de poder e status num passado não tão distante, vide os figurões de nossa História. E em outros tempos, também representou o terror - nos piratas, em contos infantis, e, ainda hoje, no mundo islâmico.

Acho que o mais famoso barbudo do mundo, Jesus Cristo, ao contrário de seu vice, Che Guevara, desconhecia tanto o glamour, o mistério, quanto a aversão política e social referida a ela. Outros tempos... muitos valores agregados (HoHoHo de novo...).

Esteriótipos à parte,
se "A culpa é do Fidel", não importa, eu gosto é dos barbudos! E quero toda essa barbárie em quem me envolve, na face que me beija. Por favor! Gosto que me enrosco. Abaixo as 'giletes' e barbeadores.


*Em breve (assim que eu assistir pela segunda vez), escreverei uma resenha sobre o filme cujo título parafraseei, e é ÓTIMO – francês, político, com barbudos e comunistas, dramático e sem efeitos especiais.

Thursday 17 December 2009

na cara e na coragem


O post de hoje é para dizer que foi com pesar que perdi ontem a exibição do que mais gosto atualmente na TV – o Não Conta Lá em Casa, exibido pelo Multishow. Perdi os primeiros, mas, desde que assisti pela primeira vez, tenho visto sempre - e com GOSTO.

Num formato reality, uma nova onda do canal, quatro jovens (HOMENS, MUITO importante frisar, porque INFELIZMENTE moças não poderiam se aventurar nesses roteiros) viajam para destinos diferentes e impensados como Miramar, Coréia do Norte, Irã etc. O programa está no ar desde outubro e a cada episódio, revelações surpreendentes.

O resultado dessa mistura de coragem e ineditismo, são relatos que mostram uma realidade nunca antes abordada assim de maneira tão informal na TV, e descompromissadamente. E isso não quer dizer falta de foco, mas uma OUTRA visão menos burocrática, mais relax, sincera e ‘mochileira’ de cada parada.

O barato também é que cada um dos ‘personagens’, assim como até em outros seriados, mesmo que ficcionais, tem um perfil diferente e passa uma mensagem, bem autoral, natural. Numa brincadeira com relação ao nome, que sugere segredo, os guerreiros (ir)responsáveis por essas viagens são: Leondre, Fran, Pesca e Ufo.

Adorei conhecer mais sobre a Coréia do Norte e o Irã. Isso passou nas últimas semanas, quando consegui assistir vários e acompanhar o desenrolar de cada escala deles. Legal ver a sua reação diante de cada surpresa, absurdo, novidade, referente a culturas e histórias super fechadas, que pouco conhecemos e compreendemos.

Não nego a 'inveja branca', uma vez que esse passo jamais poderia ter sido dado por mulheres. Não hoje e, num futuro a longo prazo, ainda não. Mas quem sabe um dia... quando a política e a sociedade desses lugares reconhecerem os direitos de nosso sexo, não como iguais, mas pelos seres humanos que somos. Lamentavelmente por hora não rola...

Relativismo é tudo, e olhar sob a perspectiva de uma criança (mas já com certa maturidade) enriquece, e é isso que tenho visto como proposta. Parabéns pela iniciativa, aos idealizadores. E espero poder ver a reprise do que já foi ao ar e não vi! MUITO BOM.

Wednesday 16 December 2009

sentada


Uma vez li em Maktub, livro de Paulo Coelho (sim, já li duas de suas obras, a outra foi o Alquimista, que não terminei), e uma coisa que me chamou bastante a atenção. Dizia que por vezes corremos tanto que é necessário pararmos em determinada hora para deixarmos nossa alma nos alcançar.

Por mais que eu repulse o mago, tenho que admitir que suas palavras são coerentes. Isso acontece SIM. E estou justamente passando por uma fase dessas em que tenho trabalhado TANTO que meu corpo está pedindo socorro, exausto por aguardar a essência de tudo. A mente também pede ‘arrego’, quando os comandos perdem o sentido e seguimos na inércia.

Estou louca para poder me acalmar e aguardar num silêncio interior as idéias retomarem a razão, minha. Quero a tranqüilidade de um corpo tranqüilo, de uma mente sã. Vou esperar sentada, mas sem trocadilhos, quando esse momento chegar. Não vejo a hora! Já estou no limite da dúvida se ela pode me encontrar em tão longínqua estação...

Tuesday 15 December 2009

vou de...


Não sei mais, confesso. Antes era previsível a resposta, quando nessa cidade se via mais táxis que carros de passeio, mas hoje, quando chove e eles simplesmente desaparecem, e as únicas unidades pelas ruas estão ocupadas, não é mais.

O hit da Angélica não condiz mais com minha realidade, embora eu dependa (e MUITO) deles. Ando de táxi de dois a quatro dias na semana, a trabalho, e por vezes a lazer. E acreditem: meu maior estresse como produtora é o serviço de tele-táxi.

Não sei se deixando a Rio Táxi iria melhorar minha situação, admito lamentavelmente. Provavelmente os mesmos problemas e o desgaste emocional iriam ocorrer usando outra cooperativa. Já pedi mudanças, mas já sei que até o final desse ano, ao menos, continuarei a ‘batalha’ diária com meus pedidos não atendidos.

Já pincelei esse meu descontentamento em outra postagem anterior, quando versava sobre a chuva e seus efeitos caóticos na cidade. Penso que por se tratar de um serviço de ‘utilidade pública’, esses veículos teriam o COMPROMISSO de estar em circulação nas ruas, mesmo com engarrafamento, e em dias ruins.

Se eles tem permissão para trabalhar, ou seja, se lhes é concedido o direito de ser um transporte público, obrigatoriamente deveriam e atender à demanda da cidade, seja como for. Vejo muitos problemas no Rio, mas esse tem me enfurecido MUITO nos últimos tempos.

Volto a falar que espero que não chova em solo carioca nem na final da Copa do Mundo de 2014 e MUITO MENOS durante as Olimpíadas de 2016. Se água cair, o caos vai se instaurar. Parte por culpa dos amarelinhos, a outra é do governo, que permite um atendimento que deixa a desejar nessa área.

Protesto. E vou a pé, de ônibus, van, metrô ou bicicleta...

Monday 14 December 2009

dom


Literalmente, é fod* ser a melhor transa da vida de alguém. Que PUTA responsabilidade! - pelo peso que esse título acarreta, por ter cativado a pessoa, por ter que conviver com determinadas expectativas sexuais criadas... essas coisas.

Por vezes as pessoas já se deitam com a tal fama e não contigo, necessariamente. Isso é ruim, pois elas agregam um calor que de repente não corresponde ao momento e às TUAS intenções para com ele. Sexo com amor é bem melhor.

E admito que me supero quando há envolvimento, intimidade. Para isso precisa de tempo, vontade, respeito e carinho. O sentimento cresce na proporção dos dias, da atenção, da energia gasta nesse empreendimento que é um relacionamento.

Qual o segredo para se ouvir tamanho elogio não uma, ou duas, mas mais de quatro vezes, e de fontes diferentes? GOSTAR do esporte, e treinamento. O entrosamento da equipe é importantíssimo também, e faz toda a diferença.

Para se vencer é preciso comprometimento com a causa pretendida. Dedicação é fundamental. Estudar o tema e se informar sobre o 'adversário' soma pontos. Estar à vontade só ajuda. Mas é uma questão de TALENTO, não adianta!

Ser o melhor não é para amadores, e o 'profissionalismo', em si, é só uma questão de ponto de vista, e ganha pão - que não é o meu caso, pois não deito na cama. É dom. Tem gente que nasceu pra coisa, outras não.

Sunday 13 December 2009

barba, cabelo e bigode


Dúvida cruel: o que pode e o que não pode se fazer na primeira transa com alguém? Tem regra para isso? Vale tudo? Como funciona isso? – será que é diferente para homens e mulheres? Pois bem, esse é o tema de uma matéria que estamos fazendo para o programa.

Toda vez que faço uma reportagem, claro que me questiono antes de sair às ruas entrevistando as pessoas, o que EU penso a respeito. E nesse caso, parei para refletir sobre como foram minhas primeiras vezes com os parceiros que já tive, como me senti quanto a esses ‘limites’, se é que existem.

‘A bem da verdade’ (como dizem por aqui) é que não acredito muito nessas convenções estipuladas de como se DEVE proceder. Sou a favor do amor livre, desde que haja consentimento, vontade, prazer. E o que um não quer, dois não fazem – na boa. Caso contrário é estupro, mas isso já é OUTRA coisa...

Nunca impus moral em meus relacionamentos e detesto julgamentos. NEM EU gostaria de envolver mais intensamente com alguém que pense que uma mulher é isso ou aquilo porque numa primeira ocasião juntos se entregou e fez mais do que, a seu ver, poderia. Essas coisas me irritam MUITO.

Fico puta ao ouvir comentários machistas desse estilo, pois são hipócritas, uma vez que os homens insistem para que certas situações aconteçam, e depois recriminam quem se deixa levar pelo tesão e aproveita ao máximo aquele momento. Nós, mulheres, nas vésperas do ano 2010, ainda sofremos com isso, entre tantas outras coisas.

Claro que, hoje, um pouco mais madura, penso que, quando se pode, talvez seja melhor segurar um pouco a onda, para curtir mais cada instante, sem pressa, afobação. Afinal, tem certas coisas que funcionam melhor com intimidade. Mas eu agir assim agora não implica preconceito algum, tampouco arrependimentos, e sim uma cautela para florear mais o relacionamento. Só. É bom evoluir, ter sempre algo novo e mais profundo para se fazer junto.

Não vou negar que já procurei algumas vezes seguir uma suposta ‘cartilha’ de mulherzinha e sair pra jantar, tomar chopinho numa primeira noite, e deixar para só um segundo encontro o sexo, mas não me dei bem fazendo isso. Juro. Em nenhuma tentativa fui feliz. E lembrando agora: já vivi paixões lindas com toda sede do mundo. Cada caso é um caso. E acho que quando se é afim, não é isso que vai ditar o sucesso de uma relação.

Se pensarmos que não vamos ter um futuro com determinada pessoa, é melhor curtir tudo o quanto for possível de uma vez só. Para que se inibir, podar-se? Esperar o quê? E mesmo que venha a ter um after, bom é que ela JÁ vai saber do que tu é capaz, de quão bom é estar contigo. Se não, foi prazeroso enquanto durou, e ponto.

Eu penso assim. Se é para ser, que seja BARBA, CABELO E BIGODE.

Saturday 12 December 2009

vale quase tudo


Ontem gravamos matéria numa casa diferente, onde acontecem festas liberais. Dedico este post a essa iniciativa maravilhosa que, ao meu ver, deu muito certo em Sampa, mas provavelmente teria sucesso aqui no Rio também, quem sabe em Porto Alegre e até em outras capitais – por que não?

O lance é o seguinte: lá, vale QUASE tudo. Como assim? Vale beijo mais ousado, dançar agarrado, amasso, mão naquilo... só não vale transar de fato. Acho que acertaram em cheio nesse meio termo, pois muitos casais tem vontade e curiosidade de conhecer um lugar assim, mas temem a pressão de TER que fazer alguma coisa.

Na verdade, mesmo em casas de swing mesmo, nada é obrigatório. Faz quem quer, o que quer, mas nem todo mundo sabe disso. E em baladas liberais só rola um ‘esquenta’ para o que vem depois. Bom paradar AQUELA apimentada que por vezes falta em alguns relacionamentos de anos, em que a rotina já se instaurou, ou para aqueles que gostam de aventura.
Pessoal anima a um som legal, vê shows de strip estimulantes, e depois, quando estiver 'no ponto', vai pra casa, ou pra um motel... Aí sim: tudo liberado!

Confesso que ainda não havia ido a um lugar que (‘baunilha’ como sou) empolgaria de ir à paisana, com amigos ou com um gatinho. Encontrei, enfim. Só gente bonita, ambiente divino, atendimento de primeira – essa é a Nefertitti, no Brooklin. Vale a pena conhecer. Quem quiser mais infos, visite:
www.nefertitti.com.br. E encerro com um trecho de Love is Strange, de Mickey & Sylvia, da trilha sonora de Dirty Dancing:

Love
Love is strange
Lot of people
Take it for a game

Friday 11 December 2009

de arrepiar


“Ih, choveu, cabelo encolheu todinho!”

Dias chuvosos não são somente o terror das mulheres em função de suas escovas e chapinhas. Chove no Rio e o caos se instaura. Em São Paulo o dilúvio foi na terça-feira, quando as águas pararam a maior cidade da América Latina também. Anteontem foi a nossa vez e a profecia se confirmou aqui.

Em época de conscientização sobre as mudanças climáticas que vem causando esse tipo de catástrofes metereológicas não só em terras ‘Brasilis’, passo a me questionar sobre o comportamento social atrelado à sobrevivência em dias assim. Sigo abaixo de mau tempo, portanto. Uma nuvenzinha paira em cima de mim, porque a coisa tá feia MESMO.

Numa situação dessas vejo que o Rio de Janeiro infelizmente NÃO está preparado para sediar Olimpíadas – não até quarta agora, pelo menos. Torci por sua vitória, e não nego a raiva que me dá de ver afundar em meio a força das águas (e uma desorganização geral) o sonho de um projeto que ainda não se sustenta por si só. Fato. Não adianta negar.

É de enlouquecer qualquer um! Na metrópole que mais tem táxi, basta começarem os pingos a cair que não se consegue mais nenhuma viatura livre, desocupada – isso nem em tele-táxi, nem na rua. Ridículo acontecer isso, uma vez que eles se negam a sair em tais condições, mas foda-se, porque tem a concessão para prestar o serviço e isso precisa ser feito quando mais se precisa.

O trânsito na chuva é lento, confuso e perigoso, e as pessoas ficam de mau humor. Impressionante. Já se sabe que ‘cariocas não gostam de dias nublados’, mas civilidade é imprescindível. Se o objetivo é sediarmos o maior evento que existe, temos que melhorar e MUITO para podermos adquirir um padrão de qualidade que ainda não temos, e AINDA estamos longe de atingi-lo. A maior prova disso: o péssimo atendimento carioca.

Esse problema independe da chuva. Com ela, só agrava – seja devido ao temperamento que repele esse clima, ou despreparo excessivo ao molhado, o que gera um conflito nas pessoas, no lugar, em tudo. É falta de educação, coisa básica. Falta treinamento e boa vontade. Nisso São Paulo dá banho, com ou sem garoa.

Não poderia perder a oportunidade de rugir sobre isso, pois tive problemas sérios em função de todo um amadorismo (ou como poderia chamar tamanha falta de estrutura para lidar com tais condições). Se continuarmos assim, espero que São Pedro não faça chover muito nem até 2016, menos ainda durante o período em que seremos o foco do mundo.

É bom ir rezando, fazendo orações a Oxum, ou a dança indígena contrária à chuva... para que não chova na final da Copa do Mundo de 2014 e durante as Olimpíadas dois anos depois, porque se a força dela, por hora, ninguém segura, imagina depois! Socorro. Para qualquer produtor (ou mulherzinha), um dia desses é de arrancar os cabelos, literalmente.

Thursday 10 December 2009

obrigada!


Ninguém nesse mundo vive sozinho. E eu choro (não nego) toda vez que me vejo só em alguma situação em que o que eu mais queria era estar bem acompanhada - em colinho de mãe, rodeada de amigos, com o parceiro, ou sentindo a melhor mão amiga segurando a minha.

Em alguns momentos, no entanto, quem está no nosso lado são OUTRAS pessoas, talvez até impensáveis. Gosto de acreditar que são enviados 'divinos' justamente para nos auxiliar quando mais precisamos de apoio. São nossos anjos-da-guarda.

Só tenho a agradecer a essas pessoas que já me prestaram socorro em horas difíceis, em que estava frágil, desamparada, mal, precisando de ajuda, de carinho, amparo e atenção. Tenho provas que eles existem mesmo, pois já estiveram ao meu lado.

São elas: Vivi e Tia Inara, Marta, Kiko, Leo e Liro, Adalgisa, Vânia, Andressa, Rômulo, Nanda e Tia Vilma, Glory Holes, Pesper, Grazi Linda e Batata, Mazinho, Michelle, Gusmão, Imperatore, Michel e Seu Paulino. Isso sem contar a família de sangue... Se eu (infelizmente) não lembrar de alguém agora, que me desculpe.

Citei alguns mais recentes, mas em uma vida inteira, nem sei se caberiam todos aqui... Mas em meu coração estão com certeza. Sou muito grata, não esqueço jamais. Poder contar com alguém em situações difíceis é ter MUITA sorte. Posso então dizer que sou agraciada, ainda bem.

Obrigada!

Wednesday 9 December 2009

soco no estômago


Depois de três intoxicações alimentares, tomei uma decisão importante em minha vida, e cruel (considerando-se toda a paixão envolvida): vou tentar abandonar o camarão!

Tarefa difícil será cortar o crustáceo de minha dieta, afinal minha primeira opção em termos de comida é sempre qualquer coisa que tenha o dito cujo (empada, risoles, pastel etc.). Mas não é impossível, pois a partir de agora – e depois de mais um susto, vejo que é uma questão de RESPONSABILIDADE minha e para com os outros, que sofrem junto quando passo mal, tendo que me socorrer, me ouvir... me cuidar mais.

Não prometo que essa separação será definitiva, mas afirmo que “se é para o bem de todos e felicidade geral da nação”, digo ao povo que vou maneirar nos lagostins – mesmo contra minha gulosa e apetitosa vontade. Essa é uma atitude racional, como foi a tentativa de introduzir o iogurte diariamente no café da noite. O processo será a longo prazo, mas se dará!

Nunca tive alergia a camarão, mas como MUITO e então a probabilidade de dar uma 'm' ingerindo tal alimento tão delicado, de tão fácil rejeição estomacal, é altíssima. E foi assim que em 27 anos fui levando como pude: entre banheiros e chás de boldo, buscopans na veia e emergências de hospital... Para minha sorte, nunca tive nada na pele! – pelo menos disso ele me poupou.

Em todo mal-estar, um soco no estômago, um castigo divino – tratando-se de meu prato preferido. Cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é. Quanto a esse preço, passo a me questionar até que ponto vale a pena pagá-lo. Cansei de me auto-punir com um capricho tão gostoso, mas pequeno perto da maravilha que é se sentir bem. Só quando estamos mal é que valorizamos nossa saúde, como é boa a sensação de bem-estar.

Chega de dar murro em ponta de faca! Isso é coisa pra louco...
*(minha mãe vai ficar feliz quando ler esse post. Mentalmente vai fazer um 'ufa!' aliviado)

Tuesday 8 December 2009

já é


Teve inicio ontem o COP15, a cúpula sobre o clima em Copenhagen. O encontro que visa dar uma solução, ou alternativas – melhor dizendo, ao problema do aquecimento global acontece até dia 18.

Sobre isso serei sucinta agora, para só ao término da conferência, depois de definidas resoluções, versar mais a respeito. E nesse caso, meu ponto de vista infelizmente é pessimista.

Se até a publicidade já se vale dessa cruel realidade para vender roupas (repito: VENDER roupas), não sei como é que ainda existem políticos e governantes que ignoram a causa - e mais: um terço da população estadounidense desacredita nas mudanças climáticas em detrimento da ação do homem. É triste essa postura desumana adotada por alguns.

Tudo bem que ser um ‘ecochato’ já é cool atualmente, mas ter um mínimo de consciência e responsabilidade com o futuro não faz mal a ninguém. E tal racionalidade ainda favorece o planeta, perpetua a espécie e as riquezas adquiridas por uma minoria em cima do sofrimento, pobreza e fome da massa.

Mas nem isso eles vem... Socorro! Salve-se quem puder. Uma nova era se aproxima e de nada valerá tanta ganância cultivada hoje. Debaixo d’água ou em desertos, quero saber onde as pessoas vão poder gastar seu dinheiro. 'Simples assim', mas é a maior complicação do mundo (contemporâneo) isso...

A hora da mudança é AGORA. Para todos.

Monday 7 December 2009

mulher carente procura


O que faz de uma pessoa carente? A baixa autoestima, a ausência de amigos, a inveja da felicidade alheia, um sentimento de inferioridade? Não sei, mas não gosto nem um pouco desse comportamento de algumas mulheres, para ser mais específica.

Acho perigoso, na verdade. Algumas atitudes assim me fazem lembrar de Hedra Carlson, personagem de Jennifer Jason Leigh no filme Mulher Solteira Procura (Single White Female), que desiquilibradamente queria ser Allison Jones, interpretada pela bela Bridget Fonda. Psycho total. Pânico!

Pareço radical? Não é à toa. Tá cheio de gente assim por aí, acreditem. Já me vi em algumas situações que em muito se assemelham a essa obsessão em ter o que não lhe pertence, em querer levar a vida de outra pessoa, ou mais comum ainda: os homens. Bom, esse realmente é um problema corriqueiro. MUITO.

Dá muito pano pra manga essa história de disputa amorosa(?), de relacionamentos. Tem casos que não se pode nem comentar certa empatia por alguém que a ‘amiga’ já se adianta, vai lá é créu. Ou então, diz que está fazendo com “cordialidade” uma aproximação do casal. Me poupe, beirando os 30 NINGUÉM mais precisa de vela (e muito menos de um encosto desses).

Depois de anos de praia, posso dizer que felizmente estou super ligada em quem está na volta e tem esse perfil desagradável. Não por homem nenhum, mas pela tranqüilidade de se poder viver sem ter um exu por perto querendo urubuzar a carniça alheia, assumo uma postura contra esse tipo de mulher-problema.

Xô, perereca!

Sunday 6 December 2009

urubuzando


Logo mais, às 17h começa o jogo que definirá o grande campeão do Campeonato Brasileiro desse ano. O Flamengo pode levar a taça se vencer o Grêmio.

Ano passado, o Inter poderia ter favorecido o tricolor gaúcho goleando o São Paulo, mas não foi o que aconteceu. Hoje é o dia da vingança.

Se a equipe rubro-negra não ganhar a partida do Maracanã, e colorada vencer o Santo André, no Beira Rio, os colorados saem vitoriosos. Sinceramente, não é isso que estamos esperando.

Por mais que se torça, sabe-se que o jogo está entregue. Em entrevistas e declarações informais é isso que ficou dito (pelo não dito) nas entrelinhas do discurso dos azuis - jogadores, dirigentes. Só os torcedores assumem abertamente de que lado estão.

São 17 anos de seca da maior torcida (desorganizada), associada a mais acirrada rivalidade no esporte conhecida do mundo. É muita força junta, e contra.

Poderia existir pior combinação futebolística que ‘Flamenguistas + Gremistas’? Acredito que não, e principalmente para uma colorada que mora hoje no Rio.

Saturday 5 December 2009

ré, confesso


Acredito que uma das piores sensações do mundo é ter que confessar algo que se fez errado (ou se tentou fazer), e conscientemente. A racionalidade disso está em assumir, vai se fazer o quê?!

Sempre achei melhor dizer a verdade, praticar o bem. E por MUITAS vezes me dei mal fazendo isso, acreditem. Ontem, para minha surpresa, foi tudo o contrário...

Por um instante alcoólico quis me aproveitar de uma situação, e o rumo da história tomou um norte vergonhoso, mas sensato. No fim, tudo acabou bem e ganhei minha cerveja tão desejada.

Claro que não me orgulho de ter agido como uma (digamos) ‘fora da lei’, porque não sou assim. Tive a certeza de que sou uma pessoa de bem, por mais que o diabinho fale mais alto às vezes. Cai e tentação e não foi legal.

A moral de alguém está ligada a sua dignidade. Saber lidar com as fraquezas internas com TODA a franqueza possível é mérito, poucos conseguem. E debatê-las, menos ainda. Não nego minhas intenções.

Apesar dos ‘pesares’, sinto-me uma vencedora *(por mais que ainda esteja de cabeça baixa). E aprendi (minh)a lição, mesmo que tenha perdido os amigos, mas não a piada.

Nem quando tento, consigo cometer um 'crime'! Amadora - e chinelona ("roubar" cerveja, mesmo que como recompensa, é a derrota).

Friday 4 December 2009

palma de ouro


Do rosto pro pé, dois segundos. Do pé para a mão, mais dois. É assim que ‘analiso’ um homem logo de cara, rapidamente. Não nego - nem as intenções, nem a exigência.

Gosto de homem não necessariamente bonito, mas charmoso. Tem que me chamar a atenção. O calçado deve combinar com o estilo dele (e com o meu!) e ser apropriado para a ocasião e, e a mão, de preferência, deve ser ENORME, com dedos grossos, máscula.

Por outro lado, não quero nunca mais me envolver com homens violentos para não sofrer as conseqüências dessa minha preferência. As maiores mãos que já vi foram as de garçons de Nova Brescia - RS. Acho que é para dar estabilidade à bandeja na hora de servir... Bom, nesse caso, a relação geográfica e sócio-econômica andam de mãos dadas, deram super certo.

Mão grande significa... (não pensem besteira) segurança. É sinônimo de pagada, e das boas. Claro que tem toda aquela conotação sexual e tal, mas não sei se acredito nessas comparações. Mas que olho, olho! E apesar de não gostar muito de dedos, esses sempre podem dar uma mãozinha na hora H... por isso se finos, tô fora. Gosto de tudo grande, ponto.

Melhor se for macia a mão, mas nada feminina. Deixa que EU as hidrato! - Adoro, e detesto metrossexuais. As unhas devem ser bem-feitas, mas não pintadas. As compridas já me agradaram, mas não sei mais se gosto. Podem arranhar e tal, mas assustam. Na verdade, que estejam limpas - sendo músico, lenhador ou açougueiro o lance é não dar uma de mecânico.

Nada de mãos ao alto, mão leve ou abanando... Mãos em mim, por favor.

Thursday 3 December 2009

agora em diante


O sentimento é interno, silencioso, mas intenso e racional. O fim do ano chega e as incertezas aumentam. Muito é pouco e o melhor nunca é o suficiente.

Antecipo-me em dizer que foi bom para mim. E deu. Seguimos rumo a um 2010 no mínimo diferente. No fim, tudo vai dar certo.

Wednesday 2 December 2009

a classe


Em mais de quatro anos trabalhando no meio, gravando direto com a categoria, consegui traçar um perfil da classe que, infelizmente, não agrada. Estou me referindo a garotas de programa e, por tabela, algumas atrizes pornô, que nas horas ‘vagas’ fazem uns bicos para engordar o orçamento.

Não que eu não goste das meninas. Pelo contrário, a maioria é um amor, são super fofas comigo. Quando coloco aqui que desgosto, isso faz jus a seu comportamento profissional – tanto comigo, quanto com seus próprios produtores (eu não trabalho diretamente com cinema adulto, apenas faço matérias sobre).

Algumas atitudes no trabalho como sumiços repentinos, o não comprometimento, atrasos, a supervalorização somente do que tem (mais) grana envolvida, e a falta de visão e de retornos me deixam chateada e estressada, porque me afeta diretamente. Passo então a supor que dinheiro não lhes falta para estarem menosprezando assim certos contatos que poderiam abrir portas, escancarar janelas, dar visibilidade a suas carreiras.

Claro que estou generalizando. Já fiz diversos trabalhos com várias meninas que foram super profissionais, mas no frigir dos ovos, são poucas de um total que assumem essa postura correta. Já ouvi tantas queixas de seus contratantes, que não tem como negar e ignorar essa conduta ‘de vida fácil’ que insatisfaz quem está nos bastidores.

De fácil, de fato, nada tem. Mas isso não é motivo para não se respeitar acordos, desonrar compromissos, queimar seu filme por pouca coisa, ou cachê mínimo, ou nenhum. Esse detalhe fala alto. Grita. Fazem com que troquem facilmente um programa (o meu, no caso) por outro – se é que me entendem. Eu compreendo até, mas avisa com antecedência, não deixa ninguém esperando, Não desmarca em cima da hora, não desliga o celular e só... como se isso bastasse para dizer 'não sou afim'.

Não que estejam erradas em garantir o seu. Essa ambição possivelmente vem como reflexo de suas experiências numa realidade cruel, em que devem ser enganadas, maltratadas, judiadas muitas vezes e por isso passam a agir assim. Ou não, tenho outra teoria para isso: a ‘facilidade’ com que ganham seu pão. Elas não sabem o real valor que o dinheiro tem em esforço (laboral, porque outro há, de qualquer modo).

Apesar de saber de toda os perrengues, todo climão pesado que permeia o ofício, já cheguei a sugerir a algumas amigas desesperadas que se arriscassem nesse universo em momentos de aperto para dar a volta por cima a curto prazo. Às vezes, e para algumas, vale a pena. Não condeno. Vejo com naturalidade esse recurso quando há necessidade. Tudo tem um preço na vida. Tem gente que aguenta o peso, paga – e como!

Como já coloquei antes aqui em outros textos, volto a afirmar que não acho a vida de prostituta fácil, como tanto dizem por aí, mas não posso negar que as dificuldades no sustento são outras, e o rendimento, MUITO maior, absurdo. Tem moças que chegam a ganhar cerca de dois mil reais por noite/dia. Isso quando um figurão não as adota e as banca. Não sei nem quanto isso em Reais valeria por mês... E se está no pornô, com mais visibilidade, a hora é mais cara com certeza!

Escrevi esse post porque falta classe às colegas e há tempos queria exteriorizar essa impressão. Isso gera nos outros profissionais envolvidos uma desvalorização, um desrespeito cultivado tremendo que, se elas soubessem quanto ganhariam (a mais) se fossem responsáveis e sinceras, diretas, passariam a se envolver por inteiro e a não desaparecer quando procuradas, a serem mais humildes e aprenderem com seus erros, agindo diferente. Poucas tem esse feeling (glamour, então... coisa rara!) .

Sim, porque na ‘vida real’, na lida do dia-a-dia, com pisos salariais baixíssimos a quem muitas vezes nem segundo grau tem, o salto é mais baixo, o papo é outro. O nariz de algumas, deixaria de ser empinado se fossem obrigadas a descer a esse nível. Inteligentes são as que aproveitam a fase para investir em si e mudarem de vida, atendendo às demandas do mercado, sendo legais com seus produtores. Todas querem um grande amor, casa, carinho... (e respeito! - mas tem que fazer por onde)

A maioria busca isso em outra mulher, pasmem. Acho que porque os homens as maltratam demais – tanto, que desistem deles e os deixam, os aturam, somente em horário comercial. Elas SIM conhecem os homens de verdade, sabem quem REALMENTE eles são e o que querem na intimidade! Estou aqui acabando com muitas fantasias masculinas e até sendo realista DEMAIS para a maioria dos leigos, e a quem nunca se questionou a respeito, mas é fato.

Desculpem os envolvidos (principalmente as meninas que não são assim), mas essa é minha atual visão do grande grupo. De repente, na gringa, seja diferente e, vendo de perto, comprovando ser melhor, um dia eu mude de opinião, veja com outros olhos o que enxergo hoje DETESTANDO em função dos vacilos e mancadas próprias. Espero que um dia possa escrever que tenho um ponto de vista mais positivo a respeito. De coração.

Tuesday 1 December 2009

indispensável


Hoje, dia mundial de combate à Aids. Nem precisaria, mas sempre é bom lembrar que camisinha TEM que usar.

Infelizmente convivemos com a dura realidade de uma doença que ainda não tem cura e é transmitida pelo o que de mais gostoso se pode fazer nessa vida: sexo. Então, para continuar gozando feliz e contente de sua saúde e transando MUITO, previna-se.

Não tem desculpa (que aperta, que não consegue colocar...). Hoje, no mercado, existem diversas marcas e modelos de preservativos. Escolha aquele que mais combina com você, com a sua necessidade (e/ou as de sua parceria), e mãos à obra! - tem masculinas, femininas, grandes, pequenas, de látex, resina, com espermidica, sabor, aplicador, textura... que brilha no escuro até!

Para não deixar a peteca cair e ainda tornar o seu uso excitante, procure fazer brincadeiras e proponha uma colocação diferente, estimulante. Para facilitar a vida de todo mundo, já existem algumas que dão uma forcinha, desenrolando mais rápido e com toda a segurança necessária. São caras, mas é um investimento que vale a pena.

Uma aliada ela já é. Agora faça da camisinha a companhia indispensável na hora H, quando mais se precisa dela. Tenha sempre no mínimo duas com você - afinal, ninguém merece dar 'umazinha' só (ou vai que a primeira estoure...). E principalmente: não tenha receio de dizer que quer e VAI usá-la.

Não perca a festa! Abuse dessa fantasia.

Monday 30 November 2009

tolerância zero


O convite era irrecusável: um churrasco numa cobertura no Leblon. Chegando lá, o som era batidão, as pessoas: pitboys e marombadas. Não combina isso... Na verdade, pelas características do evento, esse mais parecia acontecer na Barra da Tijuca, onde essas figuras são mais frenquentes, do que na Zona Sul do Rio de Janeiro - que é mais bossa nova ou rock n’ roll.

Do churrasco, em si, só a fumaça. A carne era pouca, não deu conta – nada extraordinário para um churrasco carioca, em que se espeta coraçõezinhos sem marinar, corta-se as carnes com as mãos por falta de faca(!) e as salgam com sal fino(!). E o mais grave: a cerveja acabou. Chegamos no final, ok, mas a situação era essa independente da hora e do estado etílico dos convidados.

Imaginem as pessoas presentes, numa valorização monstra do corpo evidente na falta de camisa dos homens (detesto!) e das minissaias, microshorts e tops das popozudas. Agora aliem isso a uma falta de educação tremenda, em que as mulheres nem olhavam para a tua cara, e que qualquer pedido feito a um “cavalheiro” era negado ou atendido com respostinhas do tipo: ‘Tá, eu pego pra você, mas bem que VOCÊ poderia fazer’.

A verdade é que o comportamento deles acabou com a própria “festa”. Por volta das 22h, alguém acendeu a luz , abaixou o som estridente e avisou que tínhamos dez minutos para evacuar o local ou a polícia iria ser chamada pelos vizinhos. Isso, aos berros. O pessoal ignorou alucinado, claro. E ‘o dono do baile’ (morador do prédio) teve que começar a, literalmente, ENXOTAR os ignorantes, para só então o povo começar a se tocar que chegou MESMO a hora de partir e respeitar o pedido do amigo.

Antes de descer, decidimos ir ao banheiro e, chegando lá, confesso não saber por que fiquei surpresa: o lugar estava imundo! - balcão da pia todo molhado, pia entupida com papel no ralo, papel higiênico usado espalhado por todos os cantos... Isso sempre me enoja. Não suporto gente rica que não sabe se comportar com questões básicas como higiene. Mamãe sempre fez tudo, ou mandou a empregada fazer, e essa gente cresce não fritando um ovo!

Citei ‘respeito’ antes no texto, mas, sinceramente, essa palavra eles paracem desconhecer. Seu significado então, passa longe! A prova: a batucada com instrumentos de pagode que eles começaram a fazer lá embaixo do prédio chiquérrimo, enquanto esperavam o anfitrião descer. Na boa, passarinho que come pedra sabe o cu que tem. O cara chamou esse bando para sua casa, sabendo com quem estava lidando. Bem feito.

Da experiência (diria que quase antropológica) nada agradável de se sentir um peixe fora d’água, para não dizer uma ‘baleia’ – comparando-se àqueles brotos “potrancudos”, ficou a certeza de que nada tenho a ver com esses cidadãos. Aliás, nem sei se posso considerá-los assim. A falta de educação impera e, vendo isso, entendi como pode um grupo desses espancar uma trabalhadora doméstica (e se fosse prostituta tanto faria!) gratuitamente.

Nunca estive tão rodeada por esse tipo. Não me senti bem, e é evidente que os desgosto. Não os acho bonitos, tampouco agradáveis. Não nego. Não consigo ser indiferente a esse ponto. Sobra-me intolerância, confesso, diante de tanta possibilidade e tanta carência, dessa gigante discrepância entre os recursos e a gentileza, num mínimo de civilidade. Conforme até a novela das oito (ou nove) passada já mostrou: acho que é tudo reflexo e, portanto, culpa dos pais.

Os valores foram perdidos e alguém sempre acaba pagando o pato... Estou cansada disso. Que programão de domingo, hein?! MAIOR azar. Só valeu mesmo a inspiração para escrever aqui, fazer a mula rugir. Olha o bico!
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passatempo

  • abrace seus amigos
  • acredite em si mesmo
  • ande mais com os pés descalços
  • antene-se
  • aplique o que você prega
  • assuma seus erros
  • beba mais água
  • beije na boca com vontade
  • conheça novas culturas
  • cuide-se com carinho
  • dance sem vergonha
  • diga mais 'sim' do que 'não'
  • durma bem
  • dê atenção às pessoas
  • entregue-se ao que ama
  • escreva cartas à mão
  • estude outras línguas
  • exerça a tolerância
  • exercite-se
  • fale e ouça mais 'obrigado'
  • faça muito amor
  • goze mais e melhor
  • leia mais livros
  • movimente-se
  • não limite seus sonhos
  • ouça musicas que te façam dançar
  • ouse
  • pense positivamente
  • permita-se
  • peça bis quando é bom
  • pratique o bem
  • prove diferentes sabores
  • renove-se
  • respeite a natureza e os mais velhos
  • reveja velhos conceitos
  • se beber, não ligue!
  • seja fiel, sincero e verdadeiro
  • siga a sua intuição
  • sinta o novo
  • sorria sempre que possível
  • subverta vez que outra
  • tenha calma
  • tire alguém para dançar
  • trabalhe com dedicação
  • use camisinha
  • vá mais ao cinema
  • viaje sempre
  • viva menos virtualmente

c'est fini!