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Sunday 31 January 2010

dourado


Gosto dele, não nego (pego quando e se puder!).

Brincadeiras à parte, até porque nunca me interessei por saradões e homens grandes (muito menos BBBs!), queria que fosse ele um dos veterenos a entrar na casa ‘mais vigiada do país’. Desde quando participou anteriormente, há seis anos, da quarta edição do reality, já tinha empatia pelo moço taurino, cabeça-dura.

Lembro que torcia para ele ficar com a 'Tonton' e, que foi uma desilusão ele ter trocado a argentina pela brasiliense Juliana – com quem acabou tendo um affair lá dentro. Fora isso, tava com ele. Adorava os arranca-rabos que ele tinha com outros participantes, inclusive a “amada”. A maioria o viu como vilão na época, mas sempre discordei.

Agora, acredito ser ele um cara que chegou para agregar, apesar de já acumular 'inimizades' e a reprovação inicial do público por seu jeitinho meio ogro, ríspido, direto, mas sincero de ser. Não tinha a popularidade da Fani ou Natália (cujas participações seriam injustas com os atuais brothers, pelo já conquistado gosto do povo), mas hoje é diferente. Parecem estar, enfim, reconhecendo seu valor.

Soubemos que o professor de educação física/artes marciais caiu nas graças da massa ao ganhar poderes supremos esta semana no programa, pela votação livre na internet. Ele pode vetar a decisão do líder, anjo, ou a decisão da casa. Muito bom! Isso prova que as pessoas estão vendo que 'os brutos também amam' (do seu jeito, claro). Nem com os coloridos, ou com a difícil Lena anda se atritando mais...

Torço por ele, não só por ser conterrâneo meu, mas por seu temperamento forte e sua postura que me agradam. Acho que, hoje, mais maduro, ele veio com tudo, pra ganhar. Essa é uma qualidade importante em jogos desse tipo. Que bom, porque 2010 é o ano do dourado – para mim, pelo menos, sim (é a arte 'imitando' a vida, mais uma vez!).

Boas energias, anti-herói! Para nós. Dourado é a cor da vitória. Olé!

Saturday 30 January 2010

feito!

Trabalho concluído. Com o final do Zona Quente e Boa de Cama no formato que eles são hoje (e assim vão ao ar somente até o final de março deste ano no Sexy Hot), encerra-se um ciclo. Depois de quase cinco anos produzindo e dirigindo as gravações desses programas, fico com o sentimento de missão cumprida.

Em 2004, o então mais popular canal erótico (ou vulgarmente falando: de sacanagem) do país viu necessidade de atingir mais as mulheres, uma vez que esse representava um público consumidor em potencial, forte e de decisão. Daí, foram criados esses produtos para o entretenimento adulto dos brasileiros – aliás, brasileirAS, principalmente.

Em 2010 as mulheres já representam mais da metade dos expectadores. Meta alcançada e, eis que é a hora de mudanças. Ontem foi o último dia de uma jornada de mais de 230 entrevistas e frases de incentivo ao uso da camisinha, 700 matérias, quase 200 posições e dicas gravadas, e 100 maneiras de criar um clima e usar brinquedinhos sexuais.

Mostrou-se como nunca antes o universo pornô, bastidores que humanizaram atrizes, atores e diretores do meio, falou-se de relações liberais, abertas, diferentes, além de apresentar a muita gente o mundo fetichista e todas as fantasias que permeiam a cabeça de muitos. Abordamos tudo quanto possível, viável, cabível em nossa televisão de hoje.

Espero ter ajudado a esquentar os momentos entre quatro paredes de diversos casais do país e também ter colaborado para que se pense em sexo como algo natural – porque NADA mais é do que isso, simples assim. Que toda a dificuldade encontrada por nos (e superada!) para se falar de sexo na televisão tenha servido para vencer tabus ainda (r)existes em nossa sociedade.

O que ficou desse tempo em que estive completamente consumida pelo assunto? O que levarei comigo? A naturalidade em lidar com o tema, o respeito ao prazer alheio (desde que sempre haja CONSCENTIMENTO pelas partes envolvidas – seja dois, trois, swing ou suruba), a sagacidade na argumentação e o relacionamento conquistado.

Foi com MUITO esforço que vencemos essa batalha diária, tirando leite de pedra em gravações e matando um leão por dia ao telefone marcando externas, convencendo gente via Embratel (opa! - Claro, Tim e por fim Oi), e ao vivo (claro e principalmente!) a falarem e fazerem sexo, mostrarem seus fetiches, corpos e desejos para nós. Não foi fácil, mas é gratificante saber que conseguimos.

Obrigada a todos os parceiros dessa trajetória, aos colegas de trabalho, mas principalmente à Carolyne, minha grande companheira, ao meu lado garimpando entrevistados, e na frente das câmeras colocando a cara à tapa por renovar a forma que se fala de sexo hoje no país pela telinha e mudando (pré)conceitos. Nesse processo, todos crescemos juntos.

Agora, é esperar para colher os frutos das sementes plantadas, dos anos de dedicação exclusiva, de tanto esforço, mérito, de toda responsabilidade aplicada. Que o prazer não seja só alheio. No dos outros é refresco. O justo é que se possa gozar um pouquinho também, por que não?! E agora, novos rumos! - com todo o knowhow, background e savoir-faire adquiridos. Sexperienced. Hummmm...

*E para finalizar, quero convidar todos para assistirem (dia 27/03, às 20h, no 285 da Net ou 150 da Sky) ao último Zona Quente, que terá uma matéria comigo, recordando toda a produção e direção das gravações do programa nesse longo período em que trabalhei pela ProSol, diariamente. Nos 45min do segundo tempo, a oportunidade de aparecer e versar sobre nossa labuta, força tarefa. Lerê, lerê.

Friday 29 January 2010

tudão


Amar é assim. E quando o assunto é esse, confesso que sou uma romântica inveterada, e eclética – tanto na escolha, quanto no modo como esse sentimento pode vir a acontecer, florescer em mim.

Acredito em amores construídos, aos poucos, mas SINCERAMENTE, prefiro os avassaladores. E não falo somente de paixão não, daquela intensidade toda do começo, penso que isso pode se dar por anos a fio.

Não sei se acredito em amor pra vida inteira, mas penso que, independente de quanto tempo um relacionamento durar, ele por si só já é verdadeiro em seus limites, em sua capacidade (ou não) de perdurar. Que seja eterno enquanto dure, né, Vinícius?!

Gosto quando é fácil, quando simplesmente ‘acontece’ e pronto! Tenho algumas boas love stories assim, efêmeras – pois infelizmente acabaram antes do que eu gostaria. Será que casos assim estão fadados a serem rápidos, porém profundos? – pensei nisso agora.

Lembro satisfeita de quando conheci alguém e colou, sem jogos, com vontade. Gosto de recordar que isso é possível, na esperança de um bis qualquer nesse sentido. Adoro amores sem dúvidas, de entrega total logo de cara.

Quando é recíproco, não tem porque não ser assim. Prefiro a efervescência de uma história bem vivida, do que a frustração de ter se tido calma e não se ter aproveitado o outro, a ocasião. Me jogo, mas em paz! - dentro de mim não pode haver conflitos, em meio a esse turbilhão de emoções.

Espero poder em breve sentir que é para valer num primeiro olhar. Sim: acredito em amor à primeira vista. Quero alguém que se doe como eu, que faça planos enquanto juntos - mesmo que nunca se concretizem por falta de oportunidade, ou tempo.

Vou sempre me arrepender das coisas que fiz. Posso dizer que vivo as situações, que me permito. É nesse sentimento que me agarro quando penso no futuro, na concretização de meus sonhos, no desejo do encontro. Que venha repleto: deep and full.

Thursday 28 January 2010

beauting


Não há como ignorar a boa fase. Três sinceros elogios num só dia só confirmam que se cuidar só faz bem para a autoestima. É o amor - o amor-próprio. TODA mulher merece tamanho carinho consigo mesma, e boas parcerias, claro.

Apesar dos quilinhos a mais (toda mulher quer sempre emagrecer uns dois; eu, dez!), o que tem feito a diferença é a estética. Meus melhores amigos no momento são: o mousse de cabelo e o Duda Molinos (não saio de casa sem eles!). Sombra, rímel, blush, batonzinho e um gloss básico só completam o visual.

Enfim, achei um creme que não deixe meu cabelo oleoso, e salienta os cachos, e um corretivo perfeito que dá um up temendo facilmente. Nunca fui de me maquiar, de passar creme no cabelo, mas aderi à vaidade e deu resultado: estou me sentindo ótima, embora ‘gorda’ e com as unhas roídas. Fora os óculos, indispensáveis hoje, mas que nem sempre acho charmoso usar...

Impressionante como nunca estamos 100% (e nem sei se quero, na verdade, porque é demais. Perfeito é oitenta, diz o ditado budista). Quando estava com as unhas LINDAS e magra, tava cheia de alergia na pele e por isso não conseguia colocar nada no rosto... pior. Mas é assim, um processo, uma coisa de cada vez - um dia após o outro até a perfeição!

Wednesday 27 January 2010

infinito


O mundo dá voltas. Alguém duvida?

Hoje estamos embaixo; amanhã por cima. E é vida que segue...

Sempre e nunca são MUITO tempo. Não dá para se dizer isso para nada, porque não se sabe como será o dia de amanhã. TUDO é possível – basta estar vivo. Quando estamos no topo é legal olharmos para baixo para termos noção de onde viemos e o quão difícil é prosperar, além, claro, de calcular o tamanho do tombo.

Estaríamos numa eterna roda-gigante? O bom são justamente essas oportunidades criadas por esta montanha-russa que é a vida. Fantástico poder, em dado momento, ‘reviver’ determinada situação de forma melhor, com mais maturidade e comprovar que o tempo REALMEMTE é o senhor do destino é uma dádiva.

Muitos ignoram o fato de o barco poder virar, o jogo mudar e acabam apostando todas as suas fichas no hoje, sem se importar com o amanhã. O poder salienta o pior caráter de qualquer um. Péssimo. Tem gente que se transforma, pensa que é mais que os outros, valoriza o status e não o conteúdo.

Somos responsáveis pelo o que cativamos, é fato – grande sabedoria de Saint-Exupéry. Devemos cultivar nossas amizades, contatos, tratar bem o próximo porque gentileza gera gentileza. Fundamental. E isso é de graça (ou deveria, ao menos). O que fica mesmo: conhecimento e relacionamentos. Que a gente cuide muito bem deles!

Profissionalmente, então, o futuro pode nos reservar surpresas interessantes. Um estagiário de hoje pode ser nosso chefe amanhã... esse é o ciclo. O correr dos anos no mercado parece cruel para os maduros, infelizmente. Por isso, o (bom) tratamento é essencial, é a melhor herança que podemos deixar.

Agarro-me nesse pensamento, não nego. Minha esperança é um dia poder ser a melhor das superiores, contrariando quaisquer possibilidade de raiva/ira/rancor num aspirante ao meu cargo. Penso que sabotagem, boicote e soberba são dispensáveis quando há felicidade e satisfação naquilo que se faz.

Se estenderei a mão para quem hoje me fecha portas, não sei - na boa. Provavelmente sim, porque não sou má. Não deixaria, porém, de apontar a falta de reciprocidade no passado. Não consigo deixar as coisas passarem imunes, porque acredito que se sempre podemos melhorar – com TODO o tempo do mundo, quando o objetivo é esse, aliás.

Tuesday 26 January 2010

vira, vira, vira...


Tem coisas que são difíceis de acreditar:

Estou eu, dia desses, assistindo TV e o que eu vejo? A atriz Sheron Menezes numa campanha global do Campeonato Carioca com a camiseta do tricolor daqui. Não entendi nada, mas admito que doeu na alma essa cena. O orgulho riograndense foi ferido.

A causa pode ser nobre: a paz no futebol - ok, mas virar a casaca é difícil de engolir. Ainda bem que a menina é gremista! – pelo o que constava, ANTES (agora já não se sabe mais...). Bah, imagina se ela fosse colorada, que infelicidade.

Isso seria admissível vindo de uma nordestina, capixaba, e até tabacuda – como é o caso da Fernanda Machado (embora Curitiba tenha times significativos até). A tendência nesses lugares com futebol de menor expressão é adotar outro time mesmo.

Agora, uma GAÚCHA fazer isso... do berço que veio, onde tem dois dos melhores times mundiais! E o pior: o site do Globo Esporte está divulgando que as belas que participaram dessa propaganda estão com as camisetas de sua 'equipe do coração'. Ui!

Quantas outras famosinhas não torcem pelo Flu(minense), de verdade? Precisava dar esse desgosto aos conterrâneos? Seria BEM melhor se ela falasse pros seus, participando dessa campanha no sul, de azul, - se assim gostasse, de fato, claro.

Mas não foi o que vimos... O dinheiro falou mais alto ou foi falta de noção mesmo, de fidelidade e amor pelo time da Azenha. Resolvi desabafar isso porque não consigo me ver em seu lugar, vestindo outro manto (eu e toda a torcida Jovem, né?!).

Sou radical, não nego – faca na bota (como todas nascidas e criadas lá ‘deveríamos’ ser). Fico indignada e tal, mas sou de paz e em prol dela nos estádios, onde for – como todo torcedor TEM que ser, e é esse o objetivo de qualquer boa campanha, independente de quem e como a façam.

*como é de praxe, iria colocar outra imagem diferente para ilustrar a publicação, mas preferi a foto original - para que ninguém duvide (pois é BEM provável que não seja veiculada no RS),e muitos não verão tamanha heresia.

Monday 25 January 2010

oh, dara


Uma cigana cuida de mim. Sei disso desde a tenra infância, e confirmaram sua presença em minha vida, sua proteção, mais uma vez. Na verdade, não a conheço, mas deveria... Como será a mulher que me acompanha?

Imagino uma moça alta, morena, cabelos longos, bonita, sensual, solta... como eu. Ganhei um cartaz, quando eu era ainda criança, de uma bailarina de flamenco que traduz exatamente esses traços. Engraçado isso de nos vermos refletidos em uma suposta entidade.

Nada contra ela ser parecida comigo - bem pelo contrário, aliás! Semelhanças aproximam e isso é o que mais quero no momento: estar em boa cia para poder seguir em frente firme e forte, determinada. E ela vai me ajudar. Eu acredito (alguém duvida?).

Em sua homenagem, esse ano, sairei de cigana no carnaval. Será um complemento, uma maneira de agradá-la, agradecê-la, de ela poder se manifestar em mim até. No que será que vai dar, hein?! “Canto e danço que dará” - coisa boa estar bem assessorada!

Sunday 24 January 2010

meus sinais


Quero escrever noções
Sem o uso abusivo da palavra
Só me resta ficar nua:
Nada tenho mais a perder


É com essas palavras de Clarice Lispector que me defino hoje escrevendo o mula ruge. Já me disseram que podem me desvendar lendo-me diariamente. Que assim seja. O blog tem sido um diário, minha coluna social, ou vértebra do caos.

Não temo uma exposição, uma incompreensão alheia a meus sentimentos, às minhas frases subjetivas, descompromissadas. Sou feita de emoção, e assim exteriorizo sentimentos, razão, devaneios, indignação.

Ninguém é obrigado a me acompanhar. Mas se quiser se perder entre as linhas e curvas de meu ser, a cada parágrafo, ou qualquer esquina, posso me apresentar. Não é difícil ser quem se é e dizer o que se pensa. Só é necessário coragem.

Aqui, tudo fica marcado - feito tatuagem.

Saturday 23 January 2010

em dia de são pedro


Toda sexta-feira deveria ser dia de São Pedro. Assim, quem sabe, ele poderia dar uma trégua e sempre proporcionar noites lindas, agradáveis, de luar e céu estrelado. Ou, em outras palavras: deveria ser PROIBIDO chover nesse dia, principalmente naquele horário depois do trabalho - do happy hour em diante.

Na boa, tem sido péssimo: fim de tarde chega, mau tempo se arma e pronto, temporais! Tanta repetição e má sorte irritam, desanimam, acabam com eventos (como a primeira festinha do meu aniversário, por exemplo), atrasam, prejudicam pessoas, alertam para um futuro incerto e de más previsões – climáticas, naturais e de perpetuação da espécie humana.

O que é isso? Não aguento mais! A mula tinha que rugir a respeito. Daqui a pouco, vou virar rã! - e aí só restaria coaxar mesmo... (desolada, no banhado)

Friday 22 January 2010

hoje não


Recordei como foi ruim o tempo em que odiava os finais de semana. Como pode uma pessoa detestar esse período tão bom, de descanso e lazer? Pois é, só entende isso quem já sofreu de solidão.

Estar num lugar onde ainda não se tem amigos, e ver programas e compromissos coletivos como trabalho e estudos acabarem, não é fácil. Quando chegava sexta-feira era ótimo pela farrinha pós aula, mas depois, começava o martírio. ..

Esperar convites para pegar uma praia, sair à noite, tomar um café que seja! – é tudo o que MUITA gente precisa (mais que pudemos supor). Já passei por isso e hoje somente lembro, aliviada, por não me encontrar mais nessa triste situação.

O tempo é o senhor do destino e cura qualquer coisa. Tão bom poder olhar para trás e ter a certeza que as coisas melhoraram, que essa página cheia de lágrimas e vazio faz parte de um passado remoto que estranhei ao visitar. Hoje o jardim está florido, ainda bem.

É impossível ser feliz sozinho - fato. Que todos possam aproveitar esses dias especiais, e em boa cia sempre (por vezes de livros, filmes e boas músicas...). Viva a santa sexta-feira, e todo o final de semana! Que sejam de paz para todos. Amém.

Thursday 21 January 2010

rebouças


E na emoção do momento, no despertar de seus instintos, no máximo do desejo, ela se permitiu sentir o todo.

Parceria perfeita: de um lado, a segurança, do outro, o tesão. Pela frente e por trás – completa.

Um é pouco, dois é bom, três é demais! Nessas horas, até o duplo sentido tem duplo sentido...

Como seria? Adoraria saber.

Wednesday 20 January 2010

fábula revolucionária


A gente pensa que achou alguém especial e aí descobre que a pessoa não nos quer. Ruim isso, mas pode acontecer, ué! Fazer o quê?

Procurar outro, oras - príncipe encantado, ou não. Afinal, (com esse) não era para ser... Onde há vida, há esperança. Uma hora achamos o sapo certo, rola beijo e aí o tão esperado happy end acontece.

Tuesday 19 January 2010

felicidade sim


Ser forte é necessário, básico, essencial.

Quando assim não somos, ficamos vulneráveis às mazelas desse mundo. Podemos ser afetados por vezes, mostrando tal faceta, mas que fique claro que bom mesmo é levantar a cabeça, arregaçar as mangas e mudar a situação.

Já tinha tido anteriormente a prova de que não é legal ter gente down por perto, de que é mais fácil ser ajudado quando não se precisa. Cruel isso, talvez, mas é a pura verdade. Alguns relacionamentos são fortes, mas se abusarmos, acabamos por afastar até os amigos. Ninguém é de ferro, tampouco eles - para suportarem tanto peso.

A receita do bolo não é difícil, é de superação. Parece clichê e indispensável salientar a importância de seguir em frente com dignidade, de não se ‘entregar’, embora precisemos de um sacode vez que outra para acordarmos.

Eu já disse inúmeras vezes por aí que o mundo é dos magros. Hoje, porém, posso afirmar que não é dos fracos também. Melancolia em excesso assusta, positividade e alegria agregam. Nessa física, opostos seguem em lados cada vez mais distantes.

Sozinhos e tristes, o quê e quem queremos atrair?

Monday 18 January 2010

a bonança


Depois da tempestade, vem ela alumiando nosso pensamento, idéias e futuro.

Prosperidade é a palavra de 2010. Não trabalhamos à toa. Certo: um dia seremos recompensados pelo esforço e dedicação prestados. Não poderia ser diferente.

O que vale mesmo, o que fica disso tudo é o relacionamento. E digo orgulhosa e satisfeita que nessa vida fiz bons amigos, fui uma pessoa de bem. Sou amada.

Sempre colheremos tudo o que plantamos.

Sunday 17 January 2010

de alma lavada


Água que não acaba mais... é hora de lavar a alma.

Muito ruim toda essa chuva. Tenho tentado ver com outros olhos tanta destruição, problemas gigantes, tamanha incerteza, injustiça e imperfeição.

Nessas horas seria melhor ser criança e enxergar tudo com a inocência infantil, sem medo do futuro. Lamentável, mas perdemos esse poder com o tempo.

Nada como um dia após o outro... e a possibilidade de um banho de mar para (re)energizar. Salve Oxum e Iemanjá!

Saturday 16 January 2010

hard me


Fazer aniversário não é fácil quando se é produtora. O objetivo, claro, é se fazer a melhor festa, comemorar-se com estilo. Para tudo sair nos conformes, é necessária dedicação – lugar, lista, data, convite, mobilização amiga, help básico, beauting, figurino, recepção, social (tudo pra ontem, hoje).

Oh, yeah! Essa sou eu... Ainda bem que gosto de emoções fortes.
Happy me, happy you, happy us, happy todo o Sarandi.

Friday 15 January 2010

versace-le(i)


Impossível esquecer da descontrolada Silvia de Duas Caras. Como vilã, roubou a cena. E não é diferente hoje em Viver a Vida, novela das oito (na verdade, nove) de Manoel Carlos: Luciana, interpretada pela agora mais do que consagrada atriz, Alinne Moraes, ganha destaque entre lágrimas, mimos, e superação.

Ela chegou ‘como quem não quer nada’... Lembro que a vi pela primeira vez num programa sobre modelos no SBT (acho), ainda nos anos 90, quando devia ter seus 12 ou 13 anos – como eu. Aquele bocão me chamou muito a atenção. É marcante, inegável. Tempos depois, reapareceu na TV em pequenos bons papéis globais. Hoje, merecidamente, está em destaque, e voltou às origens do mundo da moda.

Alinne está com tudo! Já foi considerada, pela famosa eleição da revista Vip, a mulher mais sexy do mundo, já namorou um dos mais desejados homens brasileiros... e simplesmente ARRASA! Excelentes são as críticas a seu respeito. Seu trabalho é tão reconhecido quanto sua beleza inquestionável. Andam juntos. E isso é louvável numa época de pouca exigência e TANTOS rostinhos bonitos.

Ela já foi mocinha e também MUITO má – o que poderia ser hereditário, tratando-se de uma filha da ficção de Lilia Cabral (a melhor de todas atrizes atuais, a meu ver. Já até escrevi sobre ela no mula anteriormente aqui no blog). Nesse caso, talento é genético, pois ambas são versáteis como poucas. E não dá para confundir as coisas e detestar os personagens por seu (mau)caráter, né?!

Esse dom de desdobramento da musa pude conferir numa foto divulgada recentemente pela revista do Fantástico. Alinne posou (por "ironia" do destino, ou não - pois está dando um baile na colega protagonista) como a primeira Helena de Maneco, na época interpretada por Lílian Lemmertz, em Baila Comigo. Lindo trabalho. Na verdade, ela fica bárbara de qualquer modo – vamos combinar! (até com todas as limitações de seu papel atual).

Às vezes parece mais fácil criticar do que elogiar. Esse post vai na contramão desse pensamento. Parabéns, Alinne, pelos belos trabalhos que vens fazendo. Incentivo é tudo. Quando é bom, tem que falar!

Thursday 14 January 2010

like smurfs


Seria o ’viagra’ da mulher o lubrificante?

Uma fêmea, para ficar ‘no ponto’, tem que ser estimulada – melhor se for com os cinco sentidos juntos, ao mesmo tempo... (que loucura!) Não adianta, funcionamos de OUTRO jeito. Homens são mais visuais, ficam excitados só de olhar. Nós não. Somos diferentes.

Nessa discórdia de sensações é que acontecem as cutucadas matinais que TANTO irritam muitas mulheres. O homem acorda com todo o tesão do seu xixi, pronto para o combate, e a parceira não. O que fazer? Fácil: prepara-la para a batalha.

E isso todos nós sabemos bem como fazer - basta somente um pouco de boa vontade e disposição. Mas para quem GOSTA do esporte, tenho certeza que não é problema algum... E o retorno é garantido!

Pensando MUITO bem, acho que, na verdade mesmo, o viagra feminino é SIM o lubrificante. Afinal, o azulzinho deixa o cara duro, desperta fisicamente, mas na cabeça, o que mexe é a mulher, seu desejo.

Conosco, o gelzinho vai deixar tudo ok artificialmente para a penetração, mas se o tesão não estiver na cabeça, se não estivermos sentindo vontade, prazer à flor da pele, sensibilidade ao pé do ouvido, broxamos - como qualquer ser humano.

Nada contra os artifícios para um sexo melhor. Sou super a favor, inclusive, de seu uso quando necessário, quando se é afim. Agora, quando as coisas acontecem naturalmente, vamos combinar que é TUDO de bom.

Wednesday 13 January 2010

feiticeira


Estou juntando pedaços de mim espalhados pelo tempo.

Parece estranho? Pois estou nessa missão há alguns dias. O objetivo é lembrar de fatos importantes de minha vida que me caracterizem, que tenham me marcado. O resultado? Saber a hora que eu nasci.

Primeiramente isso, depois, um detalhamento de todo o meu ser. Acredito em astrologia e este é o motivo de minha preocupação e dedicação em tal tarefa. O exercício de reconstituição de uma trajetória é extraordinário, aproxima o passado e propõem um futuro.

Me dei um mapa astral de aniversário. Não tenho medo do que os astros dirão. Parece que determinam qualidades e dons. Se o nosso amor está escrito nas estrelas... não sei. Só penso que até chegar lá, já valeu o caminho percorrido, pois mergulhei em mim.

Agora, é só voar pro mundo! O tempo é o senhor do destino e ele me guiará.

Tuesday 12 January 2010

skylab


Se há uma coisa que eu amo em São Paulo é olhar o horizonte iluminado. À noite, é uma imensidão de luzes a piscar num céu pouco estrelado, mas próspero, que me perco, entrego-me sem rumo a vagar.

Olhando, coloco-me a pensar no futuro, nas inúmeras vidas que seguem a batalhar, nas possibilidades que virão, em tudo o que há. Adoro essa sensação de vazio, olhando o nada repleto de coisas.

Pode parecer loucura mas a brisa que bate no rosto, o sem fim que o olhar consegue alcançar me fascinam. Falta só conhecer o Terraço Itália agora. Voltar ao passado, recomeçar o futuro, ou seja lá o que for, como, com quem, onde tiver que ser.

Monday 11 January 2010

no paraíso


Quais seriam os sete pecados no sexo?

Avareza, Preguiça e Vaidade na cama
Gula sexual e Luxúria desenfreada
Inveja e Ira dos parceiros

Bom, sejam quais forem eles, o papa Gregório Magno, aos instituí-los, em pleno século VI, JAMAIS pensaria que poderiam ser aplicados exclusivamente à atividade sexual, lasciva, carnal.

Na noite de 13 de março, às 20h, vai ao ar no Sexy Hot um Zona Quente especial sobre esses prazeres que a religião não permite, mas importunaram SIM os pensamentos e desejos de Adão e Eva (afinal, tinha uma cobra lá, louca para dar o bote!).

Sete pecados no sexo... Adão e Eva no paraíso - sem pecado, sem 'juízo'.

Sunday 10 January 2010

diz que disse


Esse bem que poderia ser o nome informal daquela brincadeira infantil em que um começa dizendo uma coisa e, ao final, o último sempre acaba relatando algo diferente do inicial. Parece engraçado, mas por vezes não é.

Isso se dá em função de mudarmos a versão das coisas ao passá-las adiante. Fazemos isso talvez sem querer até... porém, o peso de nossas palavras, a intenção e o modo com que as emitimos pode gerar lá na frente uma avalanche.

Lembrei agora do tal efeito borboleta e seria algo parecido. No meu mundo lúdico tais travessuras não aconteceriam, pois prefiro um jogo de verdade ou conseqüência. Seria mais justo, melhor, se todos fossem assim, mais corajosos... Não suporto hipocrisia.

Fofoca, o dito pelo não dito... Putz, desculpa, cansei de brincar. Estamos MUITO ‘velhos’ para isso já - e faz tempo. Maturidade faz bem nesses casos, afinal toda criança deve crescer (cedo ou tarde), de qualquer idade.

Saturday 9 January 2010

na conjuntura das coisas


Não vou generalizar, porque não sei se todas as mulheres são como eu... mas que muitas de nós tem a preocupação com o que está por baixo, isso é inegável. Coisa de mulherzinha, não adianta!

Assumo mesmo: gosto de combinar minha underwear com o resto do figurino. O que se está vestindo, seja o que está visível, ou o que pode ser desvendado, considero importante no conjunto do todo.

Amarelo com amarelo, preto com branco, vermelho... as cores tem que ter uma harmonia, bem como modelos, tecidos e intenções. Pior coisa do mundo é tu colocar algo impróprio para determinada ocasião.

Já saí com calcinha de um conjunto e sutiã de outro e fui surpreendida com uma situação inesperada, em que tive que dar pra trás pelo desleixo do look, pela falta de qualidade das peças. Uma produçãozinha básica é sempre necessária nesses momentos. Se arrependimento matasse...

Tá certo que muitos homens nem reparam naquilo que suas parceiras usam. Na hora da fome, avançam como animais, arrancando o que vem pela frente. Mas só da caça se sentir atrativa, já está aí o tempero da receita que nunca dá errado.

Friday 8 January 2010

uga buga


Os brutos também amam.

Mas socorro! Como entender o que é carinho e o que é patada? – se esse tipo de homem confunde tudo e, ao meu ver, trata as mulheres como elas NÃO merecem.

Que alguns machos não tenham todo o jeito do mundo com suas fêmeas, ok. No entanto, acredito que quando há encanto dá para tentar amenizar a grosseria e tratar com mais carinho a flor.

Tem mulher que gosta de um ogro, prefere a submissão, mas esse (definitivamente) NÃO é o meu caso. Não consigo me calar, omitir, suportar tamanho desrespeito com meus princípios e acatar tal comportamento.

Não vou negar que já passei por poucas e boas em que delicadeza não era a principal arma de sedução e manutenção de um relacionamento, mas isso é passado. No meu hoje, e daqui para frente, não há mais espaço para. Ainda bem.

Tudo bem que eu não seja muito diferente de uma Mônica, sem medir por vezes a intensidade de minhas palavras e atos, mas quero ternura, nem que seja em pequenos gestos. Força com força gera muito atrito. Sai do controle.

Na hora da cama, tem que ter pegada, claro! Mas toda mulher gosta de um bom tratamento no pós, do calor de um aconchego. Tem hora para tudo. E meu momento é mais tênue agora - seja onde, como e com quem for.

Gentileza gera gentileza, e estou com o profeta.

Thursday 7 January 2010

do it better


Em banheiro usado por mulher, homem deveria fazer xixi sentado.

Sem questionamentos sobre sexualidade, ou todo o machismo da imponência de mijar de pé, apontando o bilau na direção necessária (como uma arma) – o que deve dar uma sensação de poder a eles... aqui, considero somente a questão social e racional do ato, além de suas consequências.

Não adianta, por mais que se mire, sempre vão cair fora do vaso, ou nele mesmo, alguns pinguinhos de urina do finalzinho (ou quando se balança), deixando um odor forte e desnecessário no banheiro. Pior: estes enchem o local onde depois, nós, mulheres, vamos colocar a bunda, de bactérias.

O ideal é que tivesse aqueles mictórios em todos os lugares, para se evitar esse tipo de discussão, mas não é essa a realidade. Então... poderíamos tomar como exemplo o costume sueco de homens urinarem sentadinhos. Qual o mal nisso? Nenhum. Qual o benefício? A higiene - e também a saúde das mulheres que usam o mesmo toilette.

E isso que nem entramos no mérito da tampa da privada levantada... Se fossem os homens que corressem o risco de caírem dentro da patente porque NÓS usamos e a deixamos assim por descuido, desleixo, péssimo hábito etc TUDO seria diferente. Considerando isso, aí sim somariam mais pontos ainda a favor dessa minha campanha.

Repetindo: se mulheres usarem o mesmo banheiro que homens, eles deveriam mijar sentados. A questão é simples, não dói, tampouco mexe com o brio masculino se estes considerarem sem egoísmo sua importância. É melhor assim, inegável. Podem discutir, tentar defender o outro lado, mas mijar de pé é um costume simplesmente cultural.

Já falei aqui no blog que sou super a favor de mulheres usarem condutores urinários para fazerem xixi de pé quando estiverem fora de casa, onde não se pode sentar. Então, essa seria a inversão perfeita: sem mictório, em casa, o homem é que experimentaria o diferente. A melhor maneira, para todos.

Wednesday 6 January 2010

a mala e os meios


Deve ser péssimo estar na lista dos ‘mala do ano’ (mesmo que no décimo lugar). Pior se tal classificação for publicada num jornal de grande circulação - inegável. Irritaria qualquer um, claro. Ainda mais Fernanda Young!

Ser uma pessoa pública tem disso: ser alvo de críticas da mídia e do grande público – gente que nem te conhece... Sou super a favor do direito de resposta, mas ficar se utilizando dos meios de comunicação para picuinhas pessoais acho desnecessário.

Réplica, tréplica, revanche, 'nega maluca'... na boa, parece mais é implicância infantil. E a brincadeira pode virar bola de neve, cuidado. Fica feio, pega mal, baixa o nível, perde o foco e a razão.

Foi isso que vimos na última semana no bombardeio de retrucadas e troca de ofensas entre a escritora playmate e o jornalista Artur Xexéo. Começou bem e sadia a discussão entre os dois, mas depois virou bafo – e dos grandes.

Passou pro âmbito pessoal o tom da conversa. Aliás, transpos esse nível, já virou briga verbal. Ruim é que o ringue desse bafafá todo são as páginas dos jornais, os sites da internet, os canais de TV. E até golpes baixos como escrever o nome do 'adversário' errado são usados...

Em blogs e twitters da vida, ok levar à diante qualquer ‘m’, qualquer caso, mas veículos de massa acho muito perigoso. Nessas horas é que me pergunto onde estão os tão necessários e tão ultimamente apagados ombudsmen?

Alguém tem que dar limite a esses barracos que levam em conta erros de português, hábitos do cotidiano alheio, e que ignoram o bom (negro) humor do povo. Por vezes, para se safar ileso e oculto de uma situação dessas é melhor deixar passar certas coisas, e se omitir.

Liberdade de expressão é uma coisa, mas abusar desse poder é outra. E digo isso sem entrar no mérito de defesa de nenhum dos lados. Só acho que, quando usamos um megafone, temos que cuidar o conteúdo e a força de nossa palavra.

Tanta raiva, merda no ventilador... realmente, coisa de mala! E irrita, a todos – isso não é exclusividade de ninguém. Por que só podemos ser objetos da raiva alheia e não questionarmos isso? Enfim... no dos outros, é refresco!

Cenas dos próximos capítulos nos grandes canais, em breve.

Tuesday 5 January 2010

alalaôôôô


Em homenagem à minha mãe, que sua e sofre muito em dias como os que seguem:

Mas que calooooooor! Chama o capeta, que o inferno é aqui!

Noites sem brisa, sol escaldante, interiores abafados, quentes. Nunca vi isso! Nem dois circuladores de ar estão dando conta! - um de teto e outro direcional. Serão necessários três aparelhos a partir de agora?

Tudo bem que Rio é 40º, mas tá demais! Quase impossível dormir sem ar condicionado – e olha que eu sempre preferi os ventiladores. Seu efeito parece menos maléfico por não me atacar as ‘ites’ que acabam comigo no dia seguinte, logo pela manhã.

Com ar, lá pelas tantas, passo frio. Não fico à vontade. A pele resseca. O vento, por mais que faça folhas voarem, e remexa em tudo que está solto, é menos intenso. Para mim, parece perfeito o intervalo de sua rotatividade.

Pescoço suado, cabelos encharcados na nuca, muita sede, falta de apetite... Quando é assim, digo sincera que gostaria de morar nos saguões gélidos em que chego, permanecer eternamente no conforto de uma temperatura agradável, refrescante.

Tá certo que, por vezes (e principalmente aqui no Rio), exagere-se nos poucos graus celsius em alguns ônibus, metrôs e outros ambientes mesmo quando não é necessário. 20º na rua e em torno de 15º dentro - não é racional isso.

O melhor dessa sauna toda é que é ‘bom suar’ - principalmente NAQUELES momentos especiais. Não em exagero, claro, mas que faça colar os corpos. Sexo sem isso pra mim parece que não tem graça... E para você?

Monday 4 January 2010

pelas barbas do profeta!


Esses dias, escrevi sobre barbudos (que adoro) e, mencionei rapidamente A Culpa é do Fidel, porque eles fazem mega parte do contexto do filme. Assistindo depois, novamente, lembrei-me de mais um ícone dos homens com pelos no rosto: Papai Noel.

Como não havia me lembrado dele? (em época tão propícia, inclusive) O bom velhinho deve ser o terceiro na lista dos ‘mais mais’ da barba. Sem chapéu ou seu trenó, ele não se descaracteriza, mas sem seus longos fios brancos da face, ele não seria o mesmo – nem reconheceriam-no, aliás.

Interessantíssimo! Embora seja um símbolo do capitalismo, ele (por ironia) usa barba e é colorado! E mais: DISTRUIBUI presentes.
Recordei disso pelo drama político francês de Julie Gavras, em que o pequeno François cita o uso de Napalm em putschs e corrige a irmã mais velha, Anna, que faz uma confusão ideológica entre polícia, barbudos vermelhos e guerra nuclear. Para o caçula, segundo as descrições dela, tudo isso diz respeito ao 'Père Noël'. Associações incríveis!

Pelas barbas do profeta... Marx se reviraria na tumba!

Sunday 3 January 2010

no vácuo


Numa separação (não matrimonial, mas física), por mais que ambos os lados sintam pela distância, é sempre mais doloroso para quem fica. Não é fácil lidar com tamanha emoção.

As lembranças permanecem em locais, objetos, músicas, gestos... QUALQUER coisa lembra a pessoa, e aperta o coração de quem as memórias ‘assombram’. Arde como uma facada.

Dá uma sensação de vazio, de vácuo. Sentir-se sozinho, depois de tantos momentos bons ao lado de quem se gosta, é péssimo. Parace que arrancaram uma parte da gente, que falta algo - e na verdade, FALTA mesmo.

Pode acontecer em diferentes relacionamentos: familiares, de amizade e amor. Independente, acredito que a saudade é uma das dores mais profundas que alguém pode sentir. Já intensifiquei até o aproveitamento de algumas situações por saber que ela iria me visitar depois.

Mas já me arrependi também por não ter abraçado mais, beijado mais, ter dito o quanto amava... Isso por nem pensar que, de repente, aquilo iria demorar para acontecer de novo, ou nunca mais. Depois, já passou. Não adianta chorar.

Por mim, a partir de hoje, jamais deixarei de ser querida, amável, de mostrar todo o sentimento por simples desleixo, ou por ‘medo de ser feliz’. Tão bom quando somos verdadeiros e deixamos aflorar o que de melhor existe dentro de nós!

Quero que esse vazio todo seja sempre preenchido com mais e mais amor – na inércia do vácuo da reciprocidade. Por favor.

Saturday 2 January 2010

la vie en rose


Amo ver um homem vestindo rosa. Acho LINDO, superelegante. E quando afirmo isso, refiro-me a homens de verdade, heteros, másculos, e a peças discretas, claro.

Camisas rosinha bebê, ou camisetas esporte num tom mais forte... tanto faz. Desde que não seja algo choc, tá valendo. E nada em underwear ou roupa de banho, obviamente – aí já é demais!

Corajosos são aqueles que se aventuram em usar roupas nessa cor. Muitos, por puro preconceito, ou medo de serem taxados como afeminados, não usariam jamais. Uma pena.

Se soubessem o quão belo fica, deixariam a vida ainda mais cor-de-rosa.

Friday 1 January 2010

tim-tim


Virada do ano em "copacabronx". Medo.

Mais de dois milhões de pessoas esperadas para a festa. O que leva tanta gente à praia mais famosa do mundo para celebrar junto o rito de passagem de um ano? No nosso caso, a queima de fogos.

Apesar de ser moradora da cidade maravilhosa há quase seis anos, ainda não havia ido para aqueles lados no réveillon. No Rio, só passei uma vez, em Ipanema, no show do Black Eyed Peas.

Embora os tickets tivessem sido vendidos com antecedência, os vagões estavam superlotados a caminho de Copa. Pudemos sentir na pele como ficam sardinhas enlatadas. As do Metro-Rio suavam feito copos cheios em mesa de bar.

Pelas ruas, um mar de branco, flores pelo chão, sujeira, bêbados e uma tensão no ar. Difícil se movimentar, fácil se perder. Tumulto. Mãos, olhares, acenos, alertas – todo cuidado era necessário para manter o bando unido.

Copacabana Palace ao fundo, show conhecido rolando e, daqui a pouco, o céu é que foi palco para o grande espetáculo da noite. Não sabíamos se já era a hora... esperávamos uma contagem regressiva ao menos, ou algo assim.

Não vimos, nem ouvimos nada! O pedido das autoridades para que levassem luz à beira-mar foi em vão. Não entendemos o que aconteceu, pois o telão deixou de anunciar os segundos restantes para a entrada do ano novo.

Enfim, abraços, mesmo que tímidos, energia boa, desejos para um ano melhor....Brinde clássico com espumante, falta de banheiros e a limitação de não beber cerveja para evitar as consequências diuréticas da loira gelada. Mesmo assim, o aperto chegou.

Polaciúria, cistalgia e disúria – todas as complicações e perrengues possíveis de uma infecção na bexiga atrapalharam minha comemoração e me levaram mais cedo pra casa. Mesmo prevenida, a indisposição me venceu.

Comprovei que prefiro ver os estouros pirotécnicos de casa, na TV, ou numa festa mais closed, com banheiro limpinho à disposição. Sou intimista, embora por vezes tenda ao agito. Demasiado, assim, é ruim. Poderia ter sido pior, claro – mas melhor também.

Tim-tim, 2010 chegou (causando já)! E o brinde esse ano foi por boas possibilidades de trabalho, sorte, saúde e um grande amor.
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passatempo

  • abrace seus amigos
  • acredite em si mesmo
  • ande mais com os pés descalços
  • antene-se
  • aplique o que você prega
  • assuma seus erros
  • beba mais água
  • beije na boca com vontade
  • conheça novas culturas
  • cuide-se com carinho
  • dance sem vergonha
  • diga mais 'sim' do que 'não'
  • durma bem
  • dê atenção às pessoas
  • entregue-se ao que ama
  • escreva cartas à mão
  • estude outras línguas
  • exerça a tolerância
  • exercite-se
  • fale e ouça mais 'obrigado'
  • faça muito amor
  • goze mais e melhor
  • leia mais livros
  • movimente-se
  • não limite seus sonhos
  • ouça musicas que te façam dançar
  • ouse
  • pense positivamente
  • permita-se
  • peça bis quando é bom
  • pratique o bem
  • prove diferentes sabores
  • renove-se
  • respeite a natureza e os mais velhos
  • reveja velhos conceitos
  • se beber, não ligue!
  • seja fiel, sincero e verdadeiro
  • siga a sua intuição
  • sinta o novo
  • sorria sempre que possível
  • subverta vez que outra
  • tenha calma
  • tire alguém para dançar
  • trabalhe com dedicação
  • use camisinha
  • vá mais ao cinema
  • viaje sempre
  • viva menos virtualmente

c'est fini!