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Sunday 2 May 2010

a cor do pecado


Dando início aos trabalhos...

Já estou há bastante tempo querendo tocar num assunto um tanto delicado aqui no blog – as tais 'pulseirinhas do sexo'. Jovens, pais, escolas, mídia... esse é um tema que envolve TODA a sociedade.

Esta semana falamos sobre cores na “terapia” do inglês e me lembrei que estava para escrever sobre esse fenômeno entre adolescentes que anda tirando o sono de muita gente. Não cheguei a falar a respeito, mas certa vez fizemos uma matéria para o Zona Quente sobre qual seria a ‘cor do sexo’, e vermelho foi o que a maioria respondeu.

Diferente do que essa “brincadeira” sugere (vou me corrigir: acho que ‘comportamento’ seria a melhor palavra para definir o uso desses apetrechos de conotação sexual pelos adolescentes), é o preto que significa sexo. Na verdade, cada cor está relacionada a um ato:

Amarelo - abraço
Roxo - beijo de língua
Vermelho - lap dance
Branco - a menina escolhe o que vai fazer
Laranja - mordida no pescoço (chupão)
Rosa - mostrar o peito
Azul - sexo oral praticado pela menina
Verde - sexo oral praticado pelo rapaz
Dourado – 69
Preto - sexo

Como funciona e surgiu essa “mania”? O código é usar pulseirinhas coloridas que, ao serem arrancadas, em detrimento de sua coloração, dizem a tarefa que deve ser cumprida. O modismo começou na Inglaterra, com o Snap Game, em que as shag bands ('pulseiras do sexo', em tradução livre) determinam o que os personagens vão fazer.

Na puberdade é quando começa, de fato, o interesse pelo assunto. Todos tem curiosidade e, de alguma forma, o sexo vai fazer parte de suas vidas a partir de então. Eles passam a se descobrir e se iniciar sexualmente. E esse jogo veio para provar como existe e sofremos, consequentemente, com a falta diálogo e (in)formação sobre o assunto – em casa e na escola.

Como não estão preparados para lidar com a complexidade e seriedade do tema, os jovens abusam e acabam ocorrendo casos como o estupro de uma menina em Londrina, no Paraná, que foi violentada por quatro rapazes e função do uso das pulseiras. Os excessos juvenis aliados à falta de noção (non sense - ou por que não dizer ‘alienação’) dos pais agravam a situação.

O melhor a se fazer num momento como esse é conversar, explicar o que está acontecendo e aconselhar que, por questões de segurança, não sejam usados os adereços – pelo menos por hora. Tem que mostrar que é melhor ser excluído de grupinhos escolares, se for o caso, do que correr o risco de um trauma como esses.

E mais: esclarecer que a descoberta sexual, e/ou sua prática, não devem acontecer com jogos como esses, mas com o consentimento das partes envolvidas, em momentos desejados, propícios. Deveria reinar o bom-senso, uma instrução básica... onde falhamos? Fico me questionando que valores essas criaturinhas tem para permitir que sua sexualidade seja exercida dessa forma.

Se ainda não podem responder por si, por não estarem preparados, a culpa é de quem (não) os educa - essa é a (infeliz) realidade. O problema esta aí... porque acabamos por concluir que os adultos não estão com o controle da situação em suas mãos (pelo menos no que diz respeito à educação sexual daqueles por quem são responsáveis).

A melhor solução é a prevenção e a verdade - sempre! Fica o alerta.

* Foi-se o tempo da inocente 'salada mista'... (saudades da infância querida)

2 comments:

  1. Pois então.. outro dia fiquei perplexa vendo que em uma determinada cidade a prefeitura havia proibido o uso das tais pulseirinhas. Eu pergunto: Quem acredita que isso vá funcionar? Será que a sociedade não entendeu que a pulseirinha é apenas 1 simbolo escolhido para representar o jogo? Proibe-se as pulseirinhas e serão criados codigos para colares, anéis, bonés, chaveiros e qualquer outra infinidade de objetos.
    A proibição, o decreto, a lei jamais irão substituir o senso de responsabilidade que se consegue com diálogo franco e muita informação.
    Srs. Pais: Não deleguem às autoridades uma responsabilidade que cabe exclusivamente à familia.
    Terceirizar esse "serviço" é garantia de problemas. Se não agora, mais a frente.
    Fica a dica.

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  2. Pra começar quando as tais pulseiras chegaram ao Brasil, elas eram usadas somente como adornos. Elas não tinham definitivamente a conotação sexual. Remetendo-me à lembranças minhas... eu usava umas semelhantes de cordas em cores variadas e era apenas por vaidade infantil. A mídia começou a alertar que as pulseiras "sexuais" eram o tormento na europa pelo funcionamento que lá elas tinham e pronto: deram o sinal verde pra gurizada sair por aí fazendo tudo ao que eram "informados"...
    Quando temos filho, que é o meu caso, temos que dar o máximo de educação e mostrar, fazer o que é certo, concordo contigo Vavá sobre a iniciação e tal, mas vamos combinar que mesmo assim... nada podemos fazer com o livre arbítrio das "crianças da luxúria" pois o bombardeio de informação hoje recebemos é muito mais veloz do que nossa mente assimila.
    Quando em São Paulo uma menina praticou sexo oral fazendo caras e bocas pra câmera do celular do outro colega que deve ter ganho seu "prazer" tb e parou no YouTube, ng tinha nenhuma porcaria de pulseira, então, vamos nos reduzir a nossa impotência e deixar esse "circo de Calígula" explodir, num país que promove à celebridades mulheres e homens por razões que nem o diabo entenderia.

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