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Thursday 25 November 2010

amor e ódio


A realidade do que está acontecendo aqui, agora, não chega BEM a ser uma relação de amor e ódio, total radical como a campanha “Brasil: Ame-o ou deixe-o”, veiculada nacionalmente no início dos anos 70, durante a ditadura militar. Por mim, tratando-se do Rio de Janeiro, e sendo como é hoje, estaria mais para um clássico “Amor e Morte” de Júlio Reny. Socialmente, serve de alerta geral (à la Gal), tipo:

“Atenção, tudo é perigoso, tudo é divino maravilhoso”

Rio - Cidade maravilhosa, cartão postal do país, a capital internacional do Brasil (sim, porque praticamente ninguém lá fora conhece Brasília), destino turístico de milhares de pessoas todos os anos, que vai sediar jogos da Copa em 2014 e as Olimpíadas em 2016 está numa guerra civil! Politicamente, foi abandonada há tempos e controlada pelo tráfico. Carnaval MESMO, festa só para gringo ver. Mas, há quatro anos, começou um trabalho mais sério e intensivo para retomada do poder pelo Estado.

As Unidades de Polícia Pacificadora, conhecidas como UPPs, tem funcionado e levado paz a diferentes comunidades. Estão dando saída aos becos. A iniciativa e a execução pelo Secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, e pelo Governador reeleito, Sérgio Cabral, é só elogios. Traficantes foram presos, mortos e os que conseguiram escapar estão sem ter para onde ir. Resultado: encurralados, esses bandidos estão, agora, agindo. Ataques tem sido feitos em diferentes bairros como um aviso, uma forma de assustar a população e desencorajar o governo a continuar sua ação.

O grande desafio é o Complexo do Alemão, localizado na Zona Norte da cidade, para onde fugiram centenas deles, em fila (numa imagem incrível feita pelo helicóptero da Globo). Momento sublime, perfeito para uma ação comandada pelo Capitão Nascimento, quando poderiam ter jogado uma bomba e ter acabado com o problema de uma vez só - déjà-vu do que aconteceu em Bangu I anos atrás, em 2002. Será que teremos essa chance de novo? Muita sorte... Na verdade, azar - porque se não fosse o Globocop estar ao vivo, provavelmente a missão dada teria sido cumprida.

Com certeza os malas dos Direitos Humanos, que só servem para reconhecer e batalhar benefícios para marginais, ignorando o mal que eles fazem a sociedade, iriam chiar, mas aí já seria tarde. Os cidadãos estariam satisfeitos, os bons policiais aliviados, e os maus (junto aos políticos corruptos) preocupados, procurando outras fontes de lucro que não as milícias, o aliciamento com tráfico. Quero saber o que esse pessoal dos DH fazem para ajudar as pessoas das favelas, obrigadas a conviver com o medo, a violência, sem oportunidade de uma vida mais digna. Tem muita gente de bem lá, oprimidas pelo sistema. O que eles fazem quanto a isso? Lutam antes contra quem protegem depois?

Alerta! A reação do povo foi se recolher, voltar mais cedo pra casa, evitar sair. Muitos se mostraram, solidários com a situação e a ofensiva da polícia, favoráveis à cidade. Frases “Eu amo o Rio” circulam na internet, no peito dos cariocas em camisetas com corações vermelhos. Brega, mas bonito isso. O meu afeto pelo Rio é explícito, está aqui, agora, enquanto a mula ruge. É perceptível na minha escolha de para cá vir morar, e aqui permanecer durante tanto tempo. Reconheço os defeitos do lugar onde moro, mas acredito num futuro melhor. Estou bem otimista, embora lamente o incidente televisivo que evitou um BOM massacre - sim, isso existe.

Um próximo passo, quem sabe, seria a legalização das drogas, numa tentativa de ajustar esse problema social que envolve sociedade, política, polícia, bandidagem e arrecadação de impostos - para saúde e educação. Abaixo dinheiro de suborno. Sim ao que importa. Com gentileza, por favor! Atitudes extremas só no limite.  

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